quinta-feira, 31 de maio de 2007

chuvas

Chuva que só chove por chover,
Acalma o coração de minha amada.
Tira dela esse sofrer,
e deixa de alma lavada.

Fui atrás do seu abraço,
E a chuva cuidou do resto,
Mil promessas pra ti faço,
E ainda não sabes se eu presto.

Uma noite nossa, gélida,
Escuto sua voz me chamando
Pedistes pra fechar a janela,
que a chuva já estava entrando.

( Poema em Agradecimento à chuva)

sábado, 26 de maio de 2007

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Ela esperava o tempo,
E eu, aflito, esperava nela
A passagem do vento, já lento
Pra trazer a flor
Pra eu entregar pra ela.

Já estava iludido e perdido,
Quando Melina chegou.
O sorriso mais bonito,
Meu coração levou.

Melina pouco repentina,
Quisera eu saber quem é.
Melina, flor. Melina, menina.
De onde veio essa mulher?

(A valsa de melina)

quinta-feira, 17 de maio de 2007

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Já não sobrava tempo pra àquela mulher.
Já faltava paz, há dias e dias sem companhias.
É um insucesso tentar viver longe, e sabe que é.
Perdida, aflita, sentida, contida e de mãos frias.

Já não faltava fé pra aquele rapaz.
Forte, risonho, solto, pouco, torto.
Ele sabe o que quer, a criatura sagaz.
Vive cercado de terra, e 10 minutos estará morto.

O começo.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Invento

No momento, tento me encontrar com minha amada.
Ela me pede tempo. Logo invento o vento e entendo.
Renova à boa nova como prova de amor de um fada.
Da surpresa, eu viro à presa, sem beleza, pureza, clareza. (Não estou mais vendo.)

Inventei o vento. Um pouco lento. Então inventoo voar.
Procuro não me entorpecer, não me ver não pensar e saber.
Criei o que bastava, o que faltava, o que sonhava. Mas criei tarde.

Posso voar, amar, pensar e criar.
Mas isso já não basta, lamento.
Posso inventar, ver, saber e cansar .
Mas tudo será inútil, se não posso controlar o tempo.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

=]

Do lar ao ócio


Da posse ao renúncio,
do renúncio, a revolta,
Da revolta, a breve chegada,
Da saída, a volta à entrada.
Procurada porta, ida, vinda e nada.

Do nada, ao mais que isso,
do isso à certeza do vício,
e a incerteza do novo início.

Do início ao sucesso
do sucesso a beleza,
da beleza o poder!
Do poder a posse,
da posse o renúncio..