No momento, tento me encontrar com minha amada.
Ela me pede tempo. Logo invento o vento e entendo.
Renova à boa nova como prova de amor de um fada.
Da surpresa, eu viro à presa, sem beleza, pureza, clareza. (Não estou mais vendo.)
Inventei o vento. Um pouco lento. Então inventoo voar.
Procuro não me entorpecer, não me ver não pensar e saber.
Criei o que bastava, o que faltava, o que sonhava. Mas criei tarde.
Posso voar, amar, pensar e criar.
Mas isso já não basta, lamento.
Posso inventar, ver, saber e cansar .
Mas tudo será inútil, se não posso controlar o tempo.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Invento
Postado por ciro guilherme às 19:21
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