terça-feira, 10 de junho de 2008

nem tão grave

Com uma base mais grave
eu invento o tom e deixo
o talento, as rimas e claves
no meu bolso e meu sorriso fexo

Na linha do mercúrio
do termômetro que mede
as flamas internas do meu corpo
que foram criadas
para me manter sem você

No quarto abafado estou
atores e notícias falam
o que tanto quis ouvir
o que tanto quis ser e sou

Dentro do gramado eu vejo
o vento a vácuo, aflito
é tudo aquilo que desejo
Dentro do meu corpo habito

ora na verdade,
ora na mentira,
ora na saudade
oro em fantasia.

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