sábado, 13 de junho de 2009

enfim

G#+
Vivo enfim como um cavalo alado
um espelho refratado
que te reflete em mim
um pensamento de vida
perfeita

Essa mulher quer ser assim

E por mim me deixa tão transfuso
O uso do absurdo que é o amor sem fim
E sorrindo, ela em mim, se deita

Quem sou eu pra dizer que não?

Eu sou espera, ela é liberdade
Eu sou razão, ela é saudade
Sou do vão, ela vale a pena
Ela é do melhor filme a melhor cena

Como pode um espelho refratado
ferir a luz e deixar-me te ver?
Como pode um coração ritmado
Querer por volta de um absurdo viver?







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