Sinto-me inerte.
As pedras se movem mais rápido, e eu fico a organizar palavras de maneira estriônica, pois é isso o que sou.
Cidadão perdido no espaço, peixe em busca da privada, coração esperando a frequência que lhe dará a ressonância.
Respaldo minha vontade de falar sobre mim e a equiparo com minha vontade de falar sobre você. Tá aí.
Mais inerte que eu, pessoas como eu se movem mais rápido, e você fica a organizar palavras a espera de uma ecatombe. Em mim, não!
Ecatombe num coração, peixe se debatendo, astronauta esperançoso... você é tudo isso e procura ser mais.
É amor em busca da razão, mil pessoas juntas em busca da solidão.
Contorna suas estrelas de afasia
me despreza
Desenha teu sorriso saíndo de uma flor
não mente
Que repente mais chato!
Ou será o repentista?
Ou será protagonista
Que tem sorriso de flor?
Ela é muda como flor
muda de procurar sol,
muda de não falar,
debaixo do lençol
e até de cima do altar.
Ela é muda e o sol clemente
pede ajuda ao repentente
Eu que não ajudo coisíssima nenhuma!
Eu sou sono, ela é alvoroço
Eu sou carne, você pescoço
As pedras se movem mais rápido, e eu fico a organizar palavras de maneira estriônica, pois é isso o que sou.
Cidadão perdido no espaço, peixe em busca da privada, coração esperando a frequência que lhe dará a ressonância.
Respaldo minha vontade de falar sobre mim e a equiparo com minha vontade de falar sobre você. Tá aí.
Mais inerte que eu, pessoas como eu se movem mais rápido, e você fica a organizar palavras a espera de uma ecatombe. Em mim, não!
Ecatombe num coração, peixe se debatendo, astronauta esperançoso... você é tudo isso e procura ser mais.
É amor em busca da razão, mil pessoas juntas em busca da solidão.
Contorna suas estrelas de afasia
me despreza
Desenha teu sorriso saíndo de uma flor
não mente
Que repente mais chato!
Ou será o repentista?
Ou será protagonista
Que tem sorriso de flor?
Ela é muda como flor
muda de procurar sol,
muda de não falar,
debaixo do lençol
e até de cima do altar.
Ela é muda e o sol clemente
pede ajuda ao repentente
Eu que não ajudo coisíssima nenhuma!
Eu sou sono, ela é alvoroço
Eu sou carne, você pescoço
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