segunda-feira, 31 de agosto de 2009

BN in E

A7+ A7/13
Boys flyin' searching the sky
F7+ F7/13
Girls flyin' searching the moon
C7+ C7/13
Both them don't understand why
G7+
The pride never comes soon

And the pride jails the love
To the side ready to dope
Absorve the drugs that he gave
To the girl that he had cope

G7+ Bm Bm/A Bm/G

D7+ A7 D7+ A7 Bbº C#m
He'll never go to the dance club show
She'll ever know that ever remain beer
She could see him eyes
With other eyes

He don't want to be god
He don't want to make loud
But she can't see
But she don't want see

sábado, 29 de agosto de 2009

Sobre..

19:33 - "Você precisa se exercitar!". Ouvi isso algumas vezes esta semana - de mim e de todos - mas acho que não preciso mais ouvir. Carregar este mundo inteiro e continuar andando não é pouca coisa não!

(...) X

"Vou
vou riscar na parede um pedaço de céu que você me mandou
vou
vou pregar no meu braço um pedaço de mar que você me deixou"

Podia ser apenas um simples texto romântico. Um texto sobre o que eu sinto, senti, sentirei e sobre o que eu quis sentir. Um texto sobre nossa/minha vida, sobre amor, sobre outros amores. Mas, enfim, não é. Ao pegar-me sonhando, sonhei com um texto que não fiz, mas que não paro de pensar nos dizeres finais. Na verdade o fiz, mas não o tenho registrado. Não era sobre sua beleza em contraste com minha simplicidade, nem tampouco sobre a ternura de seu sorriso, não era sobre as picuinhas de um domingo qualquer, nem sobre o ócio, nem o êxtase dos teus ouvidos fez-me escrever o texto. Foi, talvez, a psicodelia de um sonho de uma noite mal dormida, mas que tivesse sido me fez perder, inevitavelmente, o sono. O futuro não me importa. Se me perguntarem o que mais me importa: se você ainda se lembrará de mim daqui a 20 anos e para onde vamos próximo sábado, direi que os dois tem a mesma relevância. Foi um texto para falar do que eu não queria falar, mas tudo que não falei, foi falando.

E sobre o trecho final do sonho, dizia:

Te encontrei não porque precisei te encontrar, e sim, porque sabia que ia te encontrar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

São Paulo


Saudades, São Paulo!
Lembrei-me dos meus dias aí perto de ti. Recordei os passos e o teu cheiro, tua vontade de se demonstrar tão livre e tão tímida. Tão morta, e ao mesmo tempo frenética, viva, alucinante.

Queria dar-te um abraço, São Paulo, mas és grande demais para meus braços. Fico triste por seres também grande demais para meus pensamentos.

Confesso que, mesmo com meu amor e saudade, não moraria um ano inteiro em teu solo, mas com certeza, iria todos os 365 dias visitar-te, até que me digas "tá cedo..."

Espero voltar em breve. Não como um turista fascinado pela tua grandeza, mas sim como um simples amigo de tua timidez.


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Samba do perdão

Am7/G D7/9-
Você que só me quis chorando
C# Cm Bm7
Foi chorando que veio me pedir perdão
DC# Cm
Desde então vive se lamentando
Bm7 A G
Classificando nosso amor como em vão

GG7 Bm
Eu vou fazer para que você
A6 D
Queira me ver sem eu querer

Eu não pedirei desculpas
Pois sou eu que tenho que te desculpar


Não me interessa
se o céu tá fechado
Se os anjos te barraram
Quando lá cê quis entrar

A vida cessa
O passado é passado
Se eles não te perdoaram
Então eu vou eu te perdoar

Mas eu não vou te perdoar
Se você me deu um fim
Não espero o meu beijo
Nem o cheiro de jasmim

Você vai querer voltar
E eu lhe direi espero
Lhe direi "meu bem, eu quero"
Um dia te desculpar

terça-feira, 25 de agosto de 2009

retribuo

Finjo não ser solidão
Para sozinho não ficar
A fim de te ver absurda
Refletindo meu olho no olhar

Sou boca da minha não-menina
Boca que só eu sei beijar
Boca que só me alucina
E assim sabe me perdoar

Menina dos olhos bandidos
Não sei mais ter certa visão
E os outros amores, aflitos
Me encantam de contradição

É anjo... e tem tanto pra aprender
Ou eu que tenho a ensinar
Quero te ver mais calada
Ou quero te ver me calar

domingo, 23 de agosto de 2009

como amar uma mulher só linda

Se fosse só por sofrer
Só para me pisar
No início da madrugada
Quando você, ao dançar
Pediu para em meu pé subir
Queria chegar as alturas
Mas quando estavas a sorrir
Eu pensei em tantas loucuras...
Pensei em matar-me de alegria
Senti-me forte, mas indefeso
Quanto mais você me sorria
Mas eu me via preso

Caí nos teus dentes
Ou só no seu brilho preciso
Dá pra curar doentes
Todo seu brilho no ciso

(...)


sábado, 22 de agosto de 2009

Sobre fúria


Me dá vontade de subir as paredes, chegar ao céu, brigar com todos os santos e anjos. Arrancar fio a fio meus cabelos, e entrar no primeiro boteco de esquina pedindo a pior e mais forte bebida misturada com aquela carne sangrenta que ao adentrar a boca e a saliva começar a tentar digerir, você se lembra do animal bovino sendo executado, e tenta por toda a culpa da ira em uma comida, em um copo de vidro fosco de tanta sujeira.
Quando vem o calor diário, me sinto castigado, e sinto vontade de me defenestrar pela janela. Dar boa noite aos últimos velhinhos sentados na praça jogando seus carteados, e enfim, jogar-me pela janela. Comer o último prato de arroz-de-leite, daqueles bem cremosos, com sabor de manteiga do sertão, e enfim, jogar-me da janela. Ou somente façam achar meu coração, pois não sei mais o gosto de amar alguém.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

To my uncle leo

E
Hey! Uncle leo
D7
Why you want get stoned?
A7
And say hey! Uncle leo
G7
Explain the game of the world

Uncle leo
This city needs you
The bars calls you
The northest rock say

E D7
I want to know about the cheats of life
A7
Know about the old dark side
C7
And know as you know

I want to understand the girls and sex
Learn the rules of streets
And compose like you

E
The rock'n'roll is stopped
D
The alcohol is shit
B A
And the women don't want to kiss
The houses full of stranges
The city full of shit
And the nobody is safe here


We hope of your guide
And We wait your salvation
HOPE! WAIT!
Hope... wait






about love

"Dai-me outro viés de ilusão, pois minha paixão tu não compras mais com teu olhar. Leve esse sorriso falso embora, ou fale agora o que entendes meu penar".
(Azedume - Marcelo Camelo)

Pensei. Escrevi, apaguei, escrevi, apaguei, li, ouvi músicas... pensei em por tanta coisa, e nada me veio de bom. Apelei para ouvir Yann Tiersen, e nada. Aprendi que quando não se tem realmente nada a dizer, é melhor ficar calado.

Perdões, com amor,
Ciro.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Me acabo em confusão
Idéia ruim é uma peste!
Me entrego a solidão
No meu quadrado azul celeste

É um metro quadrado vazio
Me mata de prazer e amor
Se é um dia de frio
Me perco no cobertor

Não é só um quadrado celestial
É uma caixa de som e de fúria
É um recanto imperial
De sonho, lazer e lamúria

Estou um tanto quanto farto
Estou indo deitar em meu quarto

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

então

Me irrito comigo mesmo
Só encaro o absurdo
Só falo do óbvio
Quero sumir, ficar surdo
Me embriagar de ópio
Ver, rever, rever de novo
Que o mundo não está mesmo aí
Que o amor não está mesmo aí

Que o mundo sem amor é treva
E que o mundo com amor ilusão


sábado, 15 de agosto de 2009

Contra-confabulando

Dizer que se tem ódio no coração, como vejo tantos dizerem, é um tanto quanto contraditório.

Se tem ódio,
não tem coração.


Dizer que, estando apenas só, está em estado de solidão é um tanto quanto simplório.

Nem sempre só,
Existe solidão
Me sinto sozinho
Em meio a multidão

inconfidência

"Se hoje pudesse pedir perdão
Por ter perdido esse dom de perdoar
Não seria um simples pedante
Pedindo valores sem saber valorizar"

Comumente passeio pelas calçadas
Calçadas de terra e descaso
Cansada de pés ao acaso
Pisando... e dando risadas

Quão bela essa juventude é
E quão orgulhoso dela eu fico!
Toda a minha vida a ela dedico
E brindo com competência o café

Ainda não vos traí, companheiros
Negar-tes-ei o meu cheiro
A fim de teus cães se perderem

Ainda não sou teu escravo
Por pouco, não sou o mais bravo
Esperando me contradizerem

(Soneto Inconfidência - 21:46 de 15/08/09)


apaziguado

Poucos nomes de blog caíram tão bem como este que agora está. Necessitava de uma concreticidade, uma permanência na escrita, e uma calmaria que em outrora não aparecia. Além de seu significado sucinto "acalmar", o apaziguado sente a brisa, é paciente, pode até não amar, mas sabe do revés que o amor traz.
Sinto que poderia cair bem também apenas o verbo no infinitivo "apaziguar", mas como a própria classificação faz dignamente, seria no infinit-ivo.


Debaixo dos olhos,
Por cima do altar
Voei
Cantei
Cansei
E pus a me entregar
Que me casei que nada!
Desistiram de mim
E por infortúnio
Muito depois de eu já haver desistido
Eu já estava em meu fim
E mesmo que não assistido
Me lembro de ouvir risadas
Se minha vida é escola
Espero ter ficado na média
Se minha vida é filme
Espero que seja comédia

domingo, 9 de agosto de 2009

gonna be a glorious day

Quem dera fosse só suicida
Executava a todos,
Encarava a vida
Debaixo dos lôdos
Que a abrigaram um dia
E a tornaram fogo,
E a tornaram gia

Veneno curtia em suas veias,
Danone marcava seus traços
E para as que ela via como feias
No mínimo, no fim, perdiam os braços

Antes fosse cobra, gia ou qualquer bicho do mato
Fosse cabeça vazia ou só solidão no prato
Fosse fera, fosse anjo, fosse o próprio demônio
Mas que não me procurasse com a proteção de argônio

A coisa só me procurava para me iludir-me de efeitos
E eu só defenestrava pensamentos em seus leitos
Leitos de espera para ela poder matar
em peitos de uma fera para ela me suicidar

pedido

Sabia que a bebedeira o faria esquecer boa parte do sábado. Então lá estavam os dois, no mesmo capô de carro de sempre, nas mesmas exarcebadas declarações. E por um segundo, ele teve medo de esquecer realmente de todo o momento maravilhoso que ela o proporcionava. Enfim, ele pediu alguma palavra para realmente se lembrar, e ter a certeza que o dia havia valido a pena.

sábado, 8 de agosto de 2009

Calmaria

15:52 - Passada a tormenta, veio a calmaria para os cantos da cidade quente. A calmaria só não é completa devido ao mormaço, ao suor, ocasionando agonia. Ao barulho, à gritaria e a confusão de um meio-dia qualquer. Antes qualquer, que pior. E comecei falando de calmaria...
Enfim, sinto saudades de todo um tempo, mas agora estou mais sensato, creio eu.

Não comentem neste post. Farei outro breve.

domingo, 2 de agosto de 2009

Carta à mamão

Eles já estão fartos de saudade um do outro, e ambos não tomaram uma certa iniciativa para reverter o quadro. Na verdade, ela tomou. Acredito que mamão espera um contato mais direto, não só pensamentos, pois ele não só disso feito é. Ele é parte de pensamento, e parte de verdade. Ele é razão de nostalgia, e representação-mór de uma infância toda. Por ter tido uma despedida semi-inesperada, causou tristeza excessiva, e dúvidas. Por que?
Ela não aguentava o ver tão longe. "Ver" mesmo, até porque, se contentaria com um pontinho roxo na margem do horizonte. Se fosse ele, seria válido. Tomou iniciativa. O fez a melhor carta que já tivera escrito, quando fosse para ser entregue a alguém do passado, tornou-se carta a alguém do presente. A tal carta foi entregue na janela de seu quarto, voou para algum lugar do universo, chegou as mãos de mamão. E este voltou, pra viver o presente, e comemorar o futuro.


nunca vi

Em mil dias de amores
Em mil e uma noites sem fim
Acabei de perceber:
nunca vi uma manhã tão linda assim!

O sol estava no seu melhor tom,
o céu pareceu chamar todos ao universo
O vácuo não me parece tão agradável
Sua falta de som me deixa disperso

Não é assim com você...
Na manhã sou beija-flor
A espera do entardecer
Voando sempre a observar
A procura de um amor
A procura de um olhar
Que me pareça com o de uma flor
Pra eu conseguir beijar

Eu vi o céu me chamar pra voar
Mas onde eu quero ir
não é tão longe assim
Cheguei lá de manhã...
Pena que teve fim.
O amor me abriu as portas
E ela me disse "sim"

Nota do autor:
Na verdade não foi de manhã
que ouvi tal palavra
Mas experimenta saber
como é acordar no outro dia.

sábado, 1 de agosto de 2009

amigos

Costumava cobrar mais de meus amigos. E ir atrás deles. Hoje em dia, meus amigos nada mais são que "amigos reserva", onde os "titulares" não existem. Não os troquei por nada, mas sinto que é como que não os exercitassem.

"Eu ando pelo mundo,
e meus amigos: cadê?"

Estou sem palavras ainda.