Quem dera fosse só suicida
Executava a todos,
Encarava a vida
Debaixo dos lôdos
Que a abrigaram um dia
E a tornaram fogo,
E a tornaram gia
Veneno curtia em suas veias,
Danone marcava seus traços
E para as que ela via como feias
No mínimo, no fim, perdiam os braços
Antes fosse cobra, gia ou qualquer bicho do mato
Fosse cabeça vazia ou só solidão no prato
Fosse fera, fosse anjo, fosse o próprio demônio
Mas que não me procurasse com a proteção de argônio
A coisa só me procurava para me iludir-me de efeitos
E eu só defenestrava pensamentos em seus leitos
Leitos de espera para ela poder matar
em peitos de uma fera para ela me suicidar
domingo, 9 de agosto de 2009
gonna be a glorious day
Postado por ciro guilherme às 19:52
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1 Comment:
Eu acho teus textos tão profundos. Eu realmente gosto muito, muito deles. Ah! E a Babs mandou-lhe dizer que é fã dos seus textos. Beijo, Ciro.
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