quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Aves

Deixa o bem-te-vi te ver
Que hoje eu quero é durmi
Será que o sabiá vai saber
Que eu não vou mais sair?

Assim que ele te guiar
Eu não mais me preucuparei
O bem-te-vi é meu amigo, eu sei
Eu estou durmindo, mas o olho dele tá aberto
Cantando fazendo o certo
Pra você não se machucar
Pois se sim, a culpa é minha
Infinito então será o meu penar
Por te deixado, meu bem
Nunca mais irei acordar.

As notícias correm rápido
Entre as aves lá de fora
E não são só os pássaro livres
São também os da gaiola
Que me contam o que tu fazes
Pra eu não esquentar minha cachola.

Agora o bem-te-vi está calado
Ele até queria cantar,
Mas como prometido
Ele tem que te olhar
Mesmo ficando entrestecido
Por não poder cantar,
pra alarme nenhum ligar
Cumpre o que tinha me dito

Nada de errado você fez
Canta ele: "quem sabe outra vez
Sua menina é um anjo
Então vou ver se arranjo
Garota com maior malvadez
pra cuidar"

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Preto e branco em cores quentes

É como meio-dia em um verão,
Que de frente ao ventilador, tomando banho
Você sente o suor cair até o chão
E sabe que não é a água do chuveiro
Pois suor não é tão frio quanto a água
E se for, você deve estar preucupado com algo
E porque você estaria no banheiro?

E agora já é noite. Ainda verão,
E você não entende porque nessa estação
Com ventos e chuvas repentes
O calor te deixa patente
De todo o seu desejo de descançar
Pois teves um dia difícil, sei
Sempre estás a reclamar
E porque não procuras amar?

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Auto-crítica invisível jamais será tardia

Tão piégas, tão demodê
Não parece que não quer vê
Nem parece que quer sofrer
E nem sofre, mas quer saber
Como faz pra um dia sofrer
E quem sabe reconhecer
Que o dia irá amanhecer.

Sonolento.
Deixou pra dormir em cima da hora
E agora briga com o tempo
Pra saber se chega atrasado
Ou se fica um ser desatento.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

40º

Ela
É tão noite que chega a ser vento.
É meu ócio e chega a ser fome
Que sempre aumenta com o tempo
Que me faz desmaiar porque não some.

Ou porque aparece.

Pois se é fome, cresce com o tempo
E o quanto mais demora para aparecer
Mais penso em vê-la lá fora e tento
Achá-la mas nunca consigo ver.

Até consigo.
Mas não acredito.
Então Penso comigo.
Devia ter dito
Perto do seu ouvido.
Mas com o ruído
Da dor do castigo
O vento frio,
daqueles nunca que nunca tivera tido
Me fizera passar fome
Me fizera virar homem

Menti.
Ou me enganei.

Pois se ela é noite,
Que não existe sem vento,
Ela depende do vento,
E do tempo pra virar noite.

E a noite me transforma em homem
Mas quando a vejo, ela me deixa menino
E agora não mais nem dizer meu nome
Quem sabe eu espero o soar do sino
Pra saber se com ela eu sou menino
Ou se com ela ou sou caba homem.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

lista de presença.

O dia passa. Quase chorando.
Quase achando graça da agonia
Da espera de estar voando,
Ou somente deitado. Esperando o dia.

O dia não mais passa.
O que é bom, pelo menos para mim.
Agora, posso ver a cor da cachaça
Que veio depois de um "sim".

As flores agora se mexem, me entrertem.
Penso nelas com calma e percebo
Que quando os raios solares nelas refletem,
Me lembro de ti, e por isso que bebo.

(Por isso)

sábado, 22 de setembro de 2007

luz depois de tanto tempo

Não mais desvio das pessoas que passam na minha frente
Me viro e remexo nas madrugadas,
Que bela imagem de sonho coloco na minha mente
Tampo os ouvidos para não escutar as estrelas caladas

Quando o sol chega, eu converso com ele
O dia passa rápido. Rápido como quem rouba
E novamente a noite. E novamente me viro.
E novamente me atiro no mar e minha mente se afoga.

Insônia

domingo, 19 de agosto de 2007

ai se sesse

Não sei bem contradizer,
Me perco tentando achar
Palavras pra te dizer,
E você pra me encontrar.

Prefiro não me entorpecer de alegria,
prefiro te ver adormecer, e sonhar
em dias mais longos todo dia,
Pra o sol na janela não etrar.

entorpecer


segunda-feira, 13 de agosto de 2007

o mundo como João

O mundo como João,
O mundo come José,
No mundo nascendo Marias,
E calos nascendo no pé.

Pedro assiste tv,
A tv insiste a Fátima,
para mostrar o que ela não quer ver,
e tirar-lhes sua cabeça sem nenhuma lástima.

Rita lê jornal, compra pão, lava a louça
Eurico não aguenta mais a correria
Enquanto isso é moça fazendo moça
E você fugindo do seu dia-a-dia

O mundo come José




segunda-feira, 6 de agosto de 2007

a-lo-pran-do

Hoje de manhã eu quero ver o sol nascer quadrado
Pra mim nem mais a luz que ele exerce sobre mim me importa
Nem o cheiro de café assim que acordado
Nem o gosto de limão de minha deliciosa torta

Amanhã quem sabe, mas prefiro não pensar
Minha cama tá mais confortável que colo de vó
Já fechei a minha porta pra barulho não me acordar
E abri minha janela pra o vento não me deixar só

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Pressa

A pressa é inimiga da perfeição
E grande amiga da deformação

A formação da pressa
vem quando o anseio da perfeição
Nunca alcançado e aí apressa
E causa o efeito da deformação

A deformação da pressa
Sai quando a perfeição
Em cada vida ingressa
E causa o efeito da pertubação

(entenda quem quiser)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Por onde passam as avenidas?

As Avenidas por trás de sua rua:

Nunca paradas. Batidas, semáforos, gritaria, buzina.
Nunca cansadas de tanto barulho,
E você sempre cansada pois esta é sua sina.

As avenidas por trás de minha rua:
São calmas, paradas, educadas, cheirosas.
A noite passa a ser das cores do semáforo quando a lua
Reflete no asfalto o cheiro das rosas.

As avenidas por trás de nossas ruas
São como nós nos sentimos.
Assim, como tudo na vida,
em que nessa avenida seguimos.




domingo, 29 de julho de 2007

oi e

Se lembra do céu de abril?
Do cheiro das flores e do luar de abril?
Dos jambos roubados,
E dos ossos quase quebrados por um fio?

Sim, se lembra não precisava perguntar.
Até porque não faz pouco tempo que abril passou.
Estamos em setembro, beira-mar
Lembrando do mês que nunca mais voltou.

Meses sempre voltam, mas nunca voltam os mesmos.
São como dias. Sem programações, sem supresas.
Se fossem voltar, os meses seriam um único dia infinito
Passando o tempo graças as alegrias e tristezas

quinta-feira, 26 de julho de 2007

[...]

Como todo mundo sabe, a morte é inevitável.
O problema é que Seu Arnaldo não sabia,
e aos 87 anos na porta da padaria,
chega a Dona Morte, feia que ardia.

Ao ser informado de que ela o iria buscar,
O velho fica logo zangado dizendo que ainda tem o que viver.
Ela não sabe o que e vai logo perguntar,
e ele lhe diz: "Quem é você pra eu saber do que vou fazer?"

-Mas, Seu Arnaldo, eu sou uma ceifadora,
tenho que lhe levar pois este é meu trabalho.
Além do mais, o senhor foi um homem bom,
e pra essa gente, no céu tem até baralho.

Seu Arnaldo ficou todo entusiasmado!
Todos seus companheiros de jogo tinham morrido,
Mas uma coisa o deixou contrariado,
Quem garante que a Morte não estava mentindo?

-Mas Seu Arnaldo, deixe de complicações,
O que mais o que o senhor quer?
Não tem mais tarefas, amigos
já perdeu até sua mulher.

-Como a senhora mesmo disse,
eu sou um já um velho que não serve pra mais nada
Já vivi demais com essa gente,
minha vida tá enjoada.

O que eu quero lhe dizer
é que a senhora pode me levar,
Eu só quis passar um tempo
pra ter alguém pra conversar.

(Sem ninguém pra prosear)




segunda-feira, 23 de julho de 2007

Para Dona Autinha,

Não há palavras, não há carícias.
Não há vigor, nem cansaço.
Não há maior sacerdote no mundo inteiro,
Que me faça lembrar teu abraço.

Tão silenciosa, que os seus passos eram calados
por batidas de moedas em seus vestidos floridos.
Carinhosa e cuidadosa com todos seus netos,
e pra eles não negava um pedido.

Amável pra sua cidade, perfeita para sua prole.
Comida melhor não tinha.
Nas festas da família, só tinha um lugar:
A cozinha de Dona Autinha.

Depois de todo esse tempo,
Me lembrei da história que a senhora contava,
A história do boi fujão,
Que fugiu e a cidade não mais acreditava.

Pois é assim que me sinto.
Me sinto como a cidade,
e sinto que o boi que vêm atrás dela
é a saudade.







quinta-feira, 19 de julho de 2007

salvem-se

Há salvação no verão.
Naquela chuva rápida ao meio-dia, quase como um troféu
P'ras pessoas que tocam o mais quente chão do sertão,
E assim, mesmo se estiverem com fome, estão no céu.
E o céu pra eles é a salvação.

Há salvação no ar.
Nos dias tristes em que o sol não quer nascer.
Quem há então de trazer solução
Ao ser depois de, no ar, tirarem seu coração?
É quando tudo acaba sem salvação.

Há solução na vida.
Para muitos a sorte de poderem mudá-la,
Para outros a morte, de não terem a sorte alcançada
Ou será que só em viver, você se salva?

O que sabem os vivos. ( ? )

quarta-feira, 18 de julho de 2007

ox ox ox

Se o meu coração, por razão da razão parasse,
E o teu, que bate junto com o meu, chorasse
Partirias antes de eu pra ti cantar?

Se sua razão, em razão do meu amor, sumisse,
E a minha, junto com a sua fugisse,
Continuaríamos a pensar aquela mesma tolice?

Se a poesia não mais fluir,
se a minha razão pensar em fugir,
se o meu coração parar de pulsar e sumir,
se o meu corpo que aqui me sustenta cair,

como eu iria te ver sorrir?

Queria te ver sorrir (só em ver já bastava)



segunda-feira, 16 de julho de 2007

regresso

O que não pode voltar

Não deve seguir,
Não pode partir,
Não consegue sair.

Não deve falar,
Nem se animar,
Muito menos acalentar o coração
de alguém que com saudade ficou.

Não pode sorrir,
Nem ser visto,
Não pode viver,
pois já deve ter morrido.

Até.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

armazém

Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço,
mas dois corações, pra exercerem suas funções,
Se unem tal como pontas de um laço.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Diga outra palavra

O sol se pôs mais cedo esta tarde
O céu mudou o ton e claridade
O vento mudou o curso e a cidade
mudou pra ver você chegar.

As pessoas saem dando cambalhotas,
Os pássaros que dão todas as notas,
Os automóveis não param mais no semáforo
Só porque você me disse 'olá'.

A mulher do tempo agora só diz que é sombra,
Sol e chuva não existe mais nessa cidade.
Os jacarés do meu quintal que fazem todas as compras
Porque você me disse 'quem sabe'.

Diga outra palavra que mude a cidade,
Ou então cante uma canção.
Fale palavras tristes como 'saudade'
Mas antes mude meu coração.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Novo empregado.

Sem ninguém pra guardar as ilusões, elas estavam sem parar
Pernoitando nas mentes dos seres mais fortes.
Dos mais inteligente o receio de pensar,
O pior dos pesadelos de muitos, pra outros era sorte.

Então veio a decisão de um novo guardar contratar,
Conseguiram um. Magro, estatelado mas com idéias de tirar
As ilusões da cidade e em guardá-las em seu devido lugar.
Mas pra isso, um teste rápido ele teria que passar.

O patrão, rei da ilusão:

"Não é com a mente, nem com chapéus e cajados
Nada disso tem valor, pra quem vive de se iludir.
Diga-me, guardião. Não fiques calado.
O que faz a ilusão da mente de qualquer pessoa sair?"

Mas o proposto guardião deixou de contar
Onde tinha trabalhado e o que estava a procurar.
Foi guardião de um reino na verdade
E o reino era logo o da realidade.

"Não queria dizer nada, pois não tinha nada a pronunciar.
Mas agora tenho, e digo logo pra logo não ficar tarde.
A única resposta pra tua pergunta me cansei de trabalhar.
Pra uma ilusão sair da mente, precisa de realidade."

E com um sorriso no rosto,
Deixando o rei a contra-gosto.
Recebe o seu chapéu e seu cajado.
O novo guardião do reino das ilusões está empregado.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Ilusões

Na volta pra casa, o guardião das ilusões.
Perde seu chapéu e seu cajado que só é útil pra lhe aparar.
Logo, pensa em se aposentar, tal como um ancião,
Está cansado e inútil para das ilusões guardar.

Então, decide o guardião, com o rei dos reis falar.
É difícil pra ele pedir demissão de tal lugar
Desde o início das ilusões, ele é o guardião
Então o rei assim então, resolve lhe presentear.

"Te dou, meu guardião, o reino que quiser
O reino da vida, do morte e do tempo pra você reinar
O reino do amor pra você e sua mulher
Escolha, seu querido amigo aqui está querendo lhe agradar"

"Amigo, caro amigo, quero sair porque cansei.
Por mim vivia a vida no luxo numa mansão
Aqui, só de uma coisa eu soube e sei
A vida, toda ela é uma ilusão."

(a saída do guardião das ilusões)






quarta-feira, 6 de junho de 2007

Em cima do amor que eu te dei
há ilusões e pensamentos bandidos
E pra quem vinher me perguntar, mentirei
E levarei as mesmas ilusões que nunca deviam ter existido.

Nego pra lhe deixar confusa,
Pra se perder do seu reinado,
Reinado dado antes de receber,
Reinado antes invisível que acabado.

Já vou indo, diz o guardião das ilusões,
Ele avisa pra mim que vai embora,
Sai dizendo que tem muitos corações
e Rainhas semi-nomeadas pra confudir là fora.

Agora meu reinado está sem guardião,
é mesmo como batalha perdida,
Ele não saiu por sair, oh trabalhador guardião,
saiu pois você estava de saída.

(O reino das ilusões)


segunda-feira, 4 de junho de 2007

Mini férias

Só de saber trabalhar,
sabia da origem do céu e do mar.
Com o ardor nos olhos, e os pés rachados,
chegou onde está sem saber comemorar.

Queria entender a crueldade do mundo
Tentar entender todo aquele jogo sujo
Que o fez perder sua vida,
Que o fez chorar por sua querida.

Mas como pode tanto medicamento
não poder aliviar de um homem o sofrimento?
Já não cura mais esse peito, não tem jeito.
Acabou, mas acabou com tudo feito.

Um homem sem dívidas - Para à pessoa que eu mais vi trabalhar na vida.
(Mas cita a minha vó, que foi a melhor pessoa)

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Pra minha querida deza,

Andreza, me pediu por gentileza
Uma rima com seu nome.
Andreza, irradia de tão acesa
E de tão forte, nunca some.

Primeiro de tudo, vem seu sorriso.
Sorriso de pura beleza.
Penso em adjetivos pra descrevê-la,
E o que me vêm primeiro é a pureza.

Não me vêm com muita clareza,
Palavras com sutileza,
Dedico à ti estes versos
Que eu batizei de 'Andreza'.

(Andreza)

flores

Mariazinha sabia muito mais do que devia
De tudo que havia dentro daquela flor, sabia Maria.
Esperava arrogância e muita ilusão
Mas eram muitas lágrimas e flores no salão.

Maria agora sabia o que não conhecia,
A menina, já tarde, aprendeu o que era amar.
As pessoas do salão agora levariam
Flores para a menina que não pode mais voltar.

(As Flores de Maria)

quinta-feira, 31 de maio de 2007

chuvas

Chuva que só chove por chover,
Acalma o coração de minha amada.
Tira dela esse sofrer,
e deixa de alma lavada.

Fui atrás do seu abraço,
E a chuva cuidou do resto,
Mil promessas pra ti faço,
E ainda não sabes se eu presto.

Uma noite nossa, gélida,
Escuto sua voz me chamando
Pedistes pra fechar a janela,
que a chuva já estava entrando.

( Poema em Agradecimento à chuva)

sábado, 26 de maio de 2007

.

Ela esperava o tempo,
E eu, aflito, esperava nela
A passagem do vento, já lento
Pra trazer a flor
Pra eu entregar pra ela.

Já estava iludido e perdido,
Quando Melina chegou.
O sorriso mais bonito,
Meu coração levou.

Melina pouco repentina,
Quisera eu saber quem é.
Melina, flor. Melina, menina.
De onde veio essa mulher?

(A valsa de melina)

quinta-feira, 17 de maio de 2007

.

Já não sobrava tempo pra àquela mulher.
Já faltava paz, há dias e dias sem companhias.
É um insucesso tentar viver longe, e sabe que é.
Perdida, aflita, sentida, contida e de mãos frias.

Já não faltava fé pra aquele rapaz.
Forte, risonho, solto, pouco, torto.
Ele sabe o que quer, a criatura sagaz.
Vive cercado de terra, e 10 minutos estará morto.

O começo.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Invento

No momento, tento me encontrar com minha amada.
Ela me pede tempo. Logo invento o vento e entendo.
Renova à boa nova como prova de amor de um fada.
Da surpresa, eu viro à presa, sem beleza, pureza, clareza. (Não estou mais vendo.)

Inventei o vento. Um pouco lento. Então inventoo voar.
Procuro não me entorpecer, não me ver não pensar e saber.
Criei o que bastava, o que faltava, o que sonhava. Mas criei tarde.

Posso voar, amar, pensar e criar.
Mas isso já não basta, lamento.
Posso inventar, ver, saber e cansar .
Mas tudo será inútil, se não posso controlar o tempo.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

=]

Do lar ao ócio


Da posse ao renúncio,
do renúncio, a revolta,
Da revolta, a breve chegada,
Da saída, a volta à entrada.
Procurada porta, ida, vinda e nada.

Do nada, ao mais que isso,
do isso à certeza do vício,
e a incerteza do novo início.

Do início ao sucesso
do sucesso a beleza,
da beleza o poder!
Do poder a posse,
da posse o renúncio..