segunda-feira, 28 de julho de 2008

construção

Quando penso em fechar os olhos,
Penso em nada. A ira volta,
E a poeira traz o barulho
E a ordem dos fatores não mais importa.

Pois sei que é o barulho da construção
Que empurra pra casa a poeira
Deus, traz de volta meu colchão
Que segue queimando na fogueira

Eu joguei fora
A minha infortúnia vontade louca
De tornar-me um egocêntrico piromaníaco
De mente vazia e pouca.

O conforto que antes tinha,
Se vai a cada quebra de tijolo.
O que fizeram com a vida minha?
O que fizeram com minhas festa?
Tinha pedra em cima da telha,
Tinha cimento em cima do bolo.
E agora o que me resta?
Me formar pra levar desconforto.
(ou não)

2 Comments:

mathinconcert said...

Cara, gostei bastante daqui.
Preciso só de um pouco mais de tempo pra ler tudo.
Se conhecer mais algum maluco que faça mais ou menos como nós, me passa.

mathinconcert said...

Bom demais.
Lançaremos um novo estilo literário.
haha
Se é que já naõ existe.
Eu me analisei e fiz aquele poema "Seria Eu Um Poeta?".
Achei esquisito.