sexta-feira, 11 de julho de 2008

sono

Já fazem-se semanas
E meus diversos perdidos amores
Adentram as janelas profanas,
Pintam as paredes de diversas cores

O que era deprimente, se torna engraçado
E em toda essa história, a "outra" vira você,
E ela, vira tempo desperdiçado,
Virando a "outra", porque não quis me ver

E tudo que era tão sério
Vira apenas criação do ócio criativo.
E crianças que nascem da terra, como minério
Só tentam me deixar passivo

Vê, a passividade foi-se junto com você.
O tempo agora não é mais importante por você,
Não mais o conto pelo tempo sem te ver,
E sim pelo intervalo que se passa na TV.

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