Arnaldo tinha mania de achar-se feio. Tinha vergonha de sair de casa, de olhar na cara das pessoas, pois elas iam olhar para sua cara. Gostava de olhar para sua mãe, apenas. Não levava jeito com as palavras, avalie com as meninas... Ele que era um eterno apaixonado. Escrevia, escrevia, mas não sabia para quem, pois qualquer início de paixão para ele seria um desastre, e ele não encontrava uma feinha para admirá-lo. Até que com seus 17 anos, Arnaldo se viu num espelho, e viu que não era tão feio assim e desse dia em diante, ele ainda não parou.
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