terça-feira, 27 de janeiro de 2009

no anti-auge/clímax

Se fosse para ter como o prêmio de 2008, daria ao fato de algum dia por ali ocorrido. A poesia que aí segue, tem duplo sentido, mas não nas palavras, sim na minha cabeça. Serve tanto pra lá, como para agora, e sei que só eu vou entender.

De bela passava para aquela
que sabia que era meu trunfo
Era a musa da passarela
E era de novo tão bela
Só que tão bela de todos
Que feria minha cabeça
Com tal sutileza
Que nem milhões de sedativos
E as mais espessas agulhas,
Os cheiros mais radioativos
Com toda clareza
Viravam os maiores absurdos do mundo

Perto do que ela há de me fazer

Queria brincar de algo infantil,
E pedia, chorava, pela venda
Tanto drama, essa bela reclama
Se falta o pingo para ela dar nó
Se falta buraco pra ela ficar só
Se me falta perto pra ela falar
Se lhe falo pouco, está a surtar

Ela sempre vem e volta
mas traz a mesma revolta
do mês que vem

(não importa)

É só uma,
ou duas,
ou três.
Tá bom,
melhor para de tantas belas
Mas essa que chega agora
é ela, não tem mais vez.

(menti, mas me enganei)

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