sábado, 4 de outubro de 2008

até

10:07 - Queria apenas manifestar minha vontade de ter saudade pelo que ainda não foi, minha tristeza de sentir frieza pelo que vem de graça. Queria demonstrar de alguma forma o carinho que sinto por tudo que é inacarinhável, e por todo neologismo que me acompanha. Ativo, lírico, ou até metafórico. Sou nada sem alguém, sou alguém sem nada, sem nada, sem alguém, sou ninguém, sou nada. Eu não sei mais dizer se o que quero é o que realmente eu quero, e se o que eu realmente quero vai ser bom, ou vai ser mero capricho de um jovem que a graça ainda prospéra exarcebada, como em todo jovem, como em todo poeta, como em todo dia, como todo dia.
Carregar mais de 100 estrofes feitas nas costas pode ser perigoso para quem quer apenas escrever em prosa. As rimas continuam saíndo, as idéias estão sempre fluíndo, apenas não há a mesma métrica, e sim a mesma alma poética.

Lembraças a quem o lê, lembrança de quem quer o vê.

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