sábado, 4 de outubro de 2008

viva os loucos que inventaram o amor

10:00 - Estou prestes a viajar. Voltarei vendo nos olhos das pessoas um tom mais esverdeado. Dos que não querem se eleger, o verde da esperança. A esperança de um país melhor, de cada município, cada bairro mais bem estruturado. De uma cidade mais segura, onde não se precise parar um ônibus para os policiais terem que revistar, onde não se veja jovens e mais jovens querendo se mudar para outro país. Há ainda um enorme sentimento de esperança de cor verde. Da cor do verde da minha bandeira. Há ainda um sentimento patriota remanescente desde as 'diretas já'. Em alguns, que não o manifesta, ainda há, mas está perdido.
E por fim, E dos que se elegerão, o verde vai estar mais forte. O verde ganancioso, o verde mesquinho, o verde do troco, dos eleitos, dos que elegem, dos que caem, sobem, trocam de lado, brigam. O verde do silêncio, o verde da compra, dos bestas, da besta, das fazendas, gados, carros, parentes e amigos. O verde do bolso, da camisa, da carteira, do cofre, da cueca. O verde do dinheiro.

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