sábado, 14 de fevereiro de 2009

mix de muitas coisas (2)

É escutando "The man who sold the world" que começo esse novo texto. Continuo sem muito tempo, e o tempo que tenho, ou é pra devanear, ou para pensar em que podia estar estudando. E se você está pensando que meus amores me abandonaram, tsc tsc, desde a última vez que disse isso, realmente era verdade, mas agora, eu que os menosprezo, fantasio-os, e os faço de pouco. Não é mais para poder ter tempo de estudo (nunca que eu faria isso), é apenas por usar a lei de Talião.

Na verdade, há uma moça bonita na minha cabeça, é com certa timidez que a revelo. Eu não sei nem sequer descrevê-la para vocês, mas saibam que é linda, ou não é. Mas sei que é, porque sempre as acho assim. {Vão relacionando essa parte com aquela parte que não faz sentido}. Tenho usado muitas chaves no caderno, tá virando uma mania chata. (...) Voltando para a moça bonita, não sei se é só moça, ou só mulher, mas como aquela poesia (aquela famosa, que é a minha "ela" para minha "Ela") não sei se com ela sou menino, ou se com ela sou caba 'ome'.

Eu queria agora poder estar bebendo com meu velho amigo de devaneios. Quanto mais nado para a superfície, mas sinto que o sugador central me puxa, me suga, como aquela canção "absorve" de FelipeS., sendo que esta o narrador usa do órgão que absorve uma mulher, e no meu caso é a confusão.

E as músicas vão passando numa velocidade tão grande que não percebo se agora ouço o bom e velho country do Tennessee, ou se ouço aquela mesma ladainha bossa-nova do Rio de Janeiro. É tudo música minha, boa. (Não MINHA, sim minha)

E agora, deixarei sempre reservado um parágrafo para o amor. Ah, claro, porque o amor nos meus textos é mais presente que eu mesmo. E já me desfez tantas vezes, que agora ele tá me pedindo para eu não acreditar mais. Então, é isso. Não decidi isso de agora, mas acho que as pessoas sempre são tão iguais, sempre tão previsíveis.

(Ou não, besta)


Escuridão devasta a alma
E a vista gasta a procura do fim,
já que a luz não chega,
Espero o quebrar dos ossos,
O grito de dor.

Vejo placas, e setas
apontam todas para o chão,
não acredito mais nelas,
agora meu peso é vão
A gravidade me resta a acreditar
que ela não existe
E enquanto isso
meu corpo persiste
e meus membros resistem
a sempre achar
que estou voando.

2 Comments:

milla ila. said...

por que você pulou do "mix de muitas coisas", para o "mix de muitas coisas (3)", não era pra ter tido o "mix de muitas coisas (2)" antes não?

ciro guilherme said...

mudei hehe