14:10 - Há muito não cronicava, não expunha minha vida, de tal modo que não sei mais interpretar, nem fantasiar as boas coisas que deviam ser escritas aqui. E por isto, lançarei, a partir de hoje esses posts chamados "mix de muitas coisas". Pois bem, estes serão alguns posts meus daqui pra frente, e conterão, em um só, poesias, cotidiano, histórias e cousas mais.
Vi uma história de uma criança do sertão do cafundé, no Ceará, que por desnutrição, perdeu a visão do olho direito. De todas as histórias que estavam sendo passadas ali sobre famílias pobres, esta foi a única que me surpreendeu, e não só pela história, sim pelo fato de como ela adquiriu a cegueira, e de como o autor dos slides que ali passavam, que era um jornalista, mencionou o caso.
Quando as pessoas passam dias sem comer, como era o caso desse menino de 2 anos, que só comia garapa (água com farinha), elas vão acumulando remela no olho. E essa remela cobriu os olhos do menino de tal forma que ele perdeu a visão de um olho, e a sua irmã, perdeu a visão dos dois.
Então o jornalista fez comentários sobre isso que deixariam qualquer um presos emm leitura tal, e até aqueles que não estariam surpresos, por já conhecerem, sentiriam-se angustiados por tal história.
A cegueira das crianças é algo concreto no mundo. Mas há a cegueira abstrata, que é a cegueira de cada um de nós que insistimos em não querer olhar diante de nós e vermos o mundo o qual vivemos. O nosso quinhão de humanos, julgam os que são cegos, e o que não querem ver. Há os que reclamam, há os que atuam, e há os que não fazem nada.
Peguei uma parte desse trecho acima, de uma citação parecida que o jornalista falou. Fiquei com isso na cabeça e escrevi.
Também pensei em poemas, e poemas e poemas, mas só me veio uma frase, e se alguém a quiser concluí-la, fique a vontade:
Fingimos não ver; e que sejam mais um
A navegar sem mar, sem a luz do farol
Pequenos olhos que estão em jejum
Num lugar onde única refeição é o sol
Vi uma história de uma criança do sertão do cafundé, no Ceará, que por desnutrição, perdeu a visão do olho direito. De todas as histórias que estavam sendo passadas ali sobre famílias pobres, esta foi a única que me surpreendeu, e não só pela história, sim pelo fato de como ela adquiriu a cegueira, e de como o autor dos slides que ali passavam, que era um jornalista, mencionou o caso.
Quando as pessoas passam dias sem comer, como era o caso desse menino de 2 anos, que só comia garapa (água com farinha), elas vão acumulando remela no olho. E essa remela cobriu os olhos do menino de tal forma que ele perdeu a visão de um olho, e a sua irmã, perdeu a visão dos dois.
Então o jornalista fez comentários sobre isso que deixariam qualquer um presos emm leitura tal, e até aqueles que não estariam surpresos, por já conhecerem, sentiriam-se angustiados por tal história.
A cegueira das crianças é algo concreto no mundo. Mas há a cegueira abstrata, que é a cegueira de cada um de nós que insistimos em não querer olhar diante de nós e vermos o mundo o qual vivemos. O nosso quinhão de humanos, julgam os que são cegos, e o que não querem ver. Há os que reclamam, há os que atuam, e há os que não fazem nada.
Peguei uma parte desse trecho acima, de uma citação parecida que o jornalista falou. Fiquei com isso na cabeça e escrevi.
Também pensei em poemas, e poemas e poemas, mas só me veio uma frase, e se alguém a quiser concluí-la, fique a vontade:
Fingimos não ver; e que sejam mais um
A navegar sem mar, sem a luz do farol
Pequenos olhos que estão em jejum
Num lugar onde única refeição é o sol
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