"Devagar, devagar com a dor, que o santo é de barro e a fonte secou." Assim começo este terceiro (agora é) mix de muitas coisas. Mas ah... eu mesmo fico pensando, não posso ficar pondo estes posts com frequência. Primeiro que ninguém lê, e se lê deve achar uma grande bobagem quando não se tem o que falar. Eu devia acumular idéias para formular, mas de tanto dever, fico devendo mesmo...
Me lembro agora da penúltima vez que fui à praia, e me admirei com um menino indo com sua bicicleta em direção ao mar. Ele deixou a onda cubrir boa parte de sua bicicleta, tanto que fiz até uns versinhos para minha admiração. Não foi grande coisa, mas eu vi, em parte, a felicidade daquela criança querendo fazer de seu veículo não-motorizado transformar-se em um submarino. E se ele não pensou assim, retiro toda minha admiração por tal ato. Ah, nada mais útil que a imaginação. É o melhor veículo para estar-se à par da sociedade, da natureza, das pessoas, de maneira individual... No momento que eu falo que não vou pensar em tal coisa, essa coisa já vem na minha mente e eu já penso antes de não querer pensar. E este pensamento que tanto corrói a mente alheia.
Agora, falando da última vez que fui à praia. Antes, como sempre chego mais cedo quando marco qualquer coisa na praia, fiquei viajando. A grama, misturada com a visão da praia, traz melhores vibrações e melhores pensamentos que qualquer entorpecente no mundo. É onde cada um se encontra, e eu me encontrei lá, esperando, esperando, mas sem nenhuma impaciência, sem nenhum penar. Digo sem nenhum, em relação ao estar esperando, mas há sempre penares, claro, e logo eu, não deixaria de tê-los.
A propriedade intrínseca da matéria. Das coisas que vi em química esse ano, esta foi a frase que mais decorei, mais achei bonita. Para início de conversa, a definição da palavra intrínseca no dicionário Priberam diz o seguinte: "que está no interior de uma coisa, e que lhe é próprio, essencial;" E o que é essencial para mantermos-nos em pé? A gravidade. À respeito de corpo e matéria, esta é nossa propriedade intrínseca. Mas eu nunca sou tão chato, certo? Então, falando de mente, qual nossa propriedade intrínseca? O equilíbrio. Sim, sem o nosso equilíbrio mental, nossas idéias caem, se desorganizam, se manifestam de tal forma que nem nos deixamos-nos vermos. E esta conclusão de intrínseco, foi apenas para justificar e culpar, de certa forma, minha admiração a estas pequenas coisas que escrevo, como o menino da bicicleta ao mar, como a praia, o vento, o ônibus. Sem isso, eu não sou eu, e meu eu não me quer.
Agora, só para constar: O equilíbrio não pode ser tão assíduo. Ora, se ele for, nós nem sequer amamos. Digo isso para quem quer amar, claro. Eu prefiro manter-me estável, sem querer acreditar que vou ser amado como amo. E ontem, nas mais de mil conversas com meu irmão, ele me falou, o que nós sempre dizemos um ao outro: "Não acredite nas pessoas. Elas sempre hão de te decepcionar." Mas ainda disse algo a mais, que nunca havíamos comentado: "Faça-as acreditar que você acredita nelas, mas nunca se confundindo, pois quando o pior acontecer, a decepção não será tão grande."
Pois é, isso relacionado com nossas poucas experiências amorosas, mas é nessas horas que você vê, que realmente tudo é verdade. Quando você não se decepciona, você decepciona alguém, e dá no mesmo. Assim terminarei meu post:
Me lembro agora da penúltima vez que fui à praia, e me admirei com um menino indo com sua bicicleta em direção ao mar. Ele deixou a onda cubrir boa parte de sua bicicleta, tanto que fiz até uns versinhos para minha admiração. Não foi grande coisa, mas eu vi, em parte, a felicidade daquela criança querendo fazer de seu veículo não-motorizado transformar-se em um submarino. E se ele não pensou assim, retiro toda minha admiração por tal ato. Ah, nada mais útil que a imaginação. É o melhor veículo para estar-se à par da sociedade, da natureza, das pessoas, de maneira individual... No momento que eu falo que não vou pensar em tal coisa, essa coisa já vem na minha mente e eu já penso antes de não querer pensar. E este pensamento que tanto corrói a mente alheia.
Agora, falando da última vez que fui à praia. Antes, como sempre chego mais cedo quando marco qualquer coisa na praia, fiquei viajando. A grama, misturada com a visão da praia, traz melhores vibrações e melhores pensamentos que qualquer entorpecente no mundo. É onde cada um se encontra, e eu me encontrei lá, esperando, esperando, mas sem nenhuma impaciência, sem nenhum penar. Digo sem nenhum, em relação ao estar esperando, mas há sempre penares, claro, e logo eu, não deixaria de tê-los.
A propriedade intrínseca da matéria. Das coisas que vi em química esse ano, esta foi a frase que mais decorei, mais achei bonita. Para início de conversa, a definição da palavra intrínseca no dicionário Priberam diz o seguinte: "que está no interior de uma coisa, e que lhe é próprio, essencial;" E o que é essencial para mantermos-nos em pé? A gravidade. À respeito de corpo e matéria, esta é nossa propriedade intrínseca. Mas eu nunca sou tão chato, certo? Então, falando de mente, qual nossa propriedade intrínseca? O equilíbrio. Sim, sem o nosso equilíbrio mental, nossas idéias caem, se desorganizam, se manifestam de tal forma que nem nos deixamos-nos vermos. E esta conclusão de intrínseco, foi apenas para justificar e culpar, de certa forma, minha admiração a estas pequenas coisas que escrevo, como o menino da bicicleta ao mar, como a praia, o vento, o ônibus. Sem isso, eu não sou eu, e meu eu não me quer.
Agora, só para constar: O equilíbrio não pode ser tão assíduo. Ora, se ele for, nós nem sequer amamos. Digo isso para quem quer amar, claro. Eu prefiro manter-me estável, sem querer acreditar que vou ser amado como amo. E ontem, nas mais de mil conversas com meu irmão, ele me falou, o que nós sempre dizemos um ao outro: "Não acredite nas pessoas. Elas sempre hão de te decepcionar." Mas ainda disse algo a mais, que nunca havíamos comentado: "Faça-as acreditar que você acredita nelas, mas nunca se confundindo, pois quando o pior acontecer, a decepção não será tão grande."
Pois é, isso relacionado com nossas poucas experiências amorosas, mas é nessas horas que você vê, que realmente tudo é verdade. Quando você não se decepciona, você decepciona alguém, e dá no mesmo. Assim terminarei meu post:
Quero esconder-me por trás de meus olhos
E adentrar-me naquela nuvem cinzenta
Está bem perto dos olhos do mar,
Ou o mar dos olhos, que sempre me atenta
Se é diabo, ou se é só poeira,
Se é mentira, eu descobri cedo
Pois quando chega a noite faceira
Lhe vêm os bichos só para por medo
A nuvem já volta, e me leva com ela,
Não acredito no que estou a dizer
Se caio, choro, ou choro e rio
Assim como o rio que me trouxe você
Eu sou a nuvem, eu sou suas lágrimas
E o brilho verde sutil dos seus olhos
Mas se não chora, estou escondido
E que passar-me dos seus
Para os meus
E adentrar-me naquela nuvem cinzenta
Está bem perto dos olhos do mar,
Ou o mar dos olhos, que sempre me atenta
Se é diabo, ou se é só poeira,
Se é mentira, eu descobri cedo
Pois quando chega a noite faceira
Lhe vêm os bichos só para por medo
A nuvem já volta, e me leva com ela,
Não acredito no que estou a dizer
Se caio, choro, ou choro e rio
Assim como o rio que me trouxe você
Eu sou a nuvem, eu sou suas lágrimas
E o brilho verde sutil dos seus olhos
Mas se não chora, estou escondido
E que passar-me dos seus
Para os meus
1 Comment:
relaxa, nada é de verdade, aquele post não é nada.
veja meu post sobre cabelos.
to comentando aqui sem nem ter lido esse post. muito não-amiga!
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