Esse mix tem uma razão em especial, uma exceção à regra que criei na minha mente. E o tema a ser analisado é este que muito é falado na imprensa, nas músicas, o ano todo, mas em especial nesses 4 dias que aqui me seguem e me torturam, e me felicitam: O carnaval.
Ainda no jardim de infância, a professora da escola a qual estudava, tia Silvânia, ensinava a todo que carnaval significa "a festa da carne". Analisando de maneira breve, comeremos bastante carne para não termos tentações durante a quaresma que se inicia na quarta-feira de cinzas. Metáforas à parte, nós fazemos isso mesmo. "Nós", de maneira geral, eu não me enquadro muito, não sou tão seguidor desta filosofia carnavalesca. Entretanto, considero os carnavais antigos fantásticos, com toda a arlequinada, e todos os personagens antes criados pela comédia Del'arte e depois utilizados como fantasias para, realmente passarmos despercebidos de quem éramos, pois era carnaval.
O que vemos hoje, é muito mais do que a festa da carne. Extravasamos toda a emoção, repreendida o ano todo, colocamos a culpa de toda e qualquer besteira fizemos nesta festa, em que a principal intenção é a diversão. Mas calma, não serei o bobo moralista que estarei excluído da sociedade, falando mal do que fazem, do que deixam de fazer, das mentiras, da promíscuidade... Enfim, não estou sequer analisando, nem comentando. Estou apenas discernindo um pouco sobre tal evento, no qual todos param de fazer qualquer coisa, e deixam para começar o ano, depois do carnaval.
Desculpem-me pelo excesso de 3ª pessoísmo, na verdade, nem me incluo em tudo que disse com os "-emos". Esse ano, não pensei muito em sair, em precisar da praia que tanto preciso, mas não precisarei porque é carnaval. O sol, céu e mar sempre estarão aptos para mim.
Estou sobreposto na mesa dos bares,
E preso nos olhares da vida de então
Mas não estou só, descobrindo estes mares
De gelo e de ondas, e de só solidão
Mar de solidão não me diz respeito
Mas estou sujeito, a espera de aval
É tão mal dizer que falta um jeito
No leito que excede doente no hospital
Estou agora no meio de toda rua
E vem um nua mulher apenas de vél
O céu vem descendo, e outras mulheres sua
Te dão mais prazer, mas te deixam ao léo
Senhora rica, vestida de menina
É tão colombina que ao chegar no fim
Um pobre arlequim, como é sua sina
Morre apaixonado, não é tão ruim
É não ruim morrer apaixonado
Ou só não morrer, já não está tão mal
O sal entorpece as narinas, do lado
Em que todos se banham no carnaval
E todos se banham no carnaval
Assim como eu me banhei com você
Ainda no jardim de infância, a professora da escola a qual estudava, tia Silvânia, ensinava a todo que carnaval significa "a festa da carne". Analisando de maneira breve, comeremos bastante carne para não termos tentações durante a quaresma que se inicia na quarta-feira de cinzas. Metáforas à parte, nós fazemos isso mesmo. "Nós", de maneira geral, eu não me enquadro muito, não sou tão seguidor desta filosofia carnavalesca. Entretanto, considero os carnavais antigos fantásticos, com toda a arlequinada, e todos os personagens antes criados pela comédia Del'arte e depois utilizados como fantasias para, realmente passarmos despercebidos de quem éramos, pois era carnaval.
O que vemos hoje, é muito mais do que a festa da carne. Extravasamos toda a emoção, repreendida o ano todo, colocamos a culpa de toda e qualquer besteira fizemos nesta festa, em que a principal intenção é a diversão. Mas calma, não serei o bobo moralista que estarei excluído da sociedade, falando mal do que fazem, do que deixam de fazer, das mentiras, da promíscuidade... Enfim, não estou sequer analisando, nem comentando. Estou apenas discernindo um pouco sobre tal evento, no qual todos param de fazer qualquer coisa, e deixam para começar o ano, depois do carnaval.
Desculpem-me pelo excesso de 3ª pessoísmo, na verdade, nem me incluo em tudo que disse com os "-emos". Esse ano, não pensei muito em sair, em precisar da praia que tanto preciso, mas não precisarei porque é carnaval. O sol, céu e mar sempre estarão aptos para mim.
Estou sobreposto na mesa dos bares,
E preso nos olhares da vida de então
Mas não estou só, descobrindo estes mares
De gelo e de ondas, e de só solidão
Mar de solidão não me diz respeito
Mas estou sujeito, a espera de aval
É tão mal dizer que falta um jeito
No leito que excede doente no hospital
Estou agora no meio de toda rua
E vem um nua mulher apenas de vél
O céu vem descendo, e outras mulheres sua
Te dão mais prazer, mas te deixam ao léo
Senhora rica, vestida de menina
É tão colombina que ao chegar no fim
Um pobre arlequim, como é sua sina
Morre apaixonado, não é tão ruim
É não ruim morrer apaixonado
Ou só não morrer, já não está tão mal
O sal entorpece as narinas, do lado
Em que todos se banham no carnaval
E todos se banham no carnaval
Assim como eu me banhei com você
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