Sei que não sei que o que sei não é o que é que era não era para ser só
Ser ou não ser, será que tem o que não tem solução, então sou só a custa de uma ilusão
São meras bobagens, miragens. É o que ninguém sabe que ninguém nunca soube e ninguém nunca vai saber.
Sou o que sou e nunca vou ser o que todos serão.
Perdões a palavra, o tempo me come as idéias, e o amor me come o tempo.
Portanto, o amor acaba por comer minhas idéias,
significando que nenhum texto é por amor.
Se parece, não é.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
TL do FO
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domingo, 26 de julho de 2009
turvo
11:54 - (I) Acordei com os olhos vendo cores turvas, o braço esquerdo dormente devido as horas passadas embaixo do meu corpo, Mão direita sem forças, pés gelados, boca ressecada, garganta pegando fogo e a luz acesa. Maldita hora de acordar. Preferia ter dormido até segunda, pra não ter que sentir as sensações do domingo. Mas enfim, acordei.
(II) Creio que a beleza seria mais comum, o pensamento seria mais limpo, as idéias mais agradáveis, os cheiros mais apaixonantes, os amores mais duradouros, a vida mais aproveitável, se todos escutassem um pouco mais Yann Tiersen. Não é de hoje que falo do poder da música, nem do poder do maestro Tiersen. Um dia, hei de me vangloriar deste fato. Não é em breve. E enquanto não o chega, fico a escrever besteiras e raciocinar sozinho.
(III) Não tenho mais muito a falar. Tive que dividir um único post em 3 por não ter mesmo o que falar. Um dia, não muito tarde, trago novos textos, com novas palavras, e novas idéias.
Até lá,
com amor,
ciro.
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paciente
Concluo que não sou o amor
Se vejo um empecilho à frente
Peço clemência,
Me entrego a dor
Me disseram que Deus é onipotente
Portanto, eu não sou Deus
Se por revés, alguém, minha dor sente
Fico a observar
Os sussurros teus
Me disseram que o Leão tem o dom da coragem
Por isso, eu não sou um leão
Adio qualquer viajem,
Tenho medo de todo "não"
Me disseram que eu não mentia
Mas me dizem tanta coisa,
É uma nova todo dia
Em que(m) vou acreditar?
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
nada
Pareço não saber o que falar
se há sol
se há mar
amanhã não tem
perco a me estressar
mas não te perco de vista
Sou besta,
mas sei moderar
ainda que esteja imundo
não há limpinho no mundo
que possa de mim te tirar
---
Ficar estressado com internet é muito coisa de alienado from 21th century, mas nesse meu caso, entrego-me a esse maldito programa pois o necessito, e ele não quer cooperar. Inútil brigar com um programa, mas é o avanço da tecnologia proporcionando a má convivência homem-máquina.
Ok, computer.
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
triste
08:57 - Estou péssimo. Doente do corpo, mente atingida. Passo sufoco, minha espera assistida por palavras, textos, listas, livros... O medo me tornou um ser mais paciente. Assim como mais raivoso. Droga, não quero ser assim. Estou péssimo com palavras, seja elas dita, ou escritas. Não sei mais não me enganar. Quero ver estalos de fogo, confusão, balburdias e choramingos, mas não quero choramingar. Não queria que o fogo fosse de paixão, confusão de gente. Queria mudar-me, e te ver mudar. Queria a liberdade que a madrugada dá, ou só a madrugada para a liberdade roubar. Não podia sair de casa, e agora posso ainda menos. Estou doente, naufragando em pensamentos, vozes, canções e livros. Para que me servem estes últimos? Querem me alienar, repito! (mentira)
Pareço falar como um alguém desorientado, que não sabe da razão. Infeliz culpa minha que tenho de querer enganar a todos. Se alguém me lê escondido, sem me conhecer, não pode nunca querer falar comigo. Não demonstro ser interessante, e falo como quem não demonstrasse interesse. O que me interessa é a fala, é o sussurro, os gritos se trocando em brasa. Sou bicho-do-mato sozinho, mas junto sou devaneio grátis, sou razão e loucura em partes, sou um muro para defesa e sou as garras de defesa duma presa. Sou ninho de pássaros mortos, sou incapaz de falar em algo, que não seja de mim. Pois não entendo de nada, nem acredito, mas quero acreditar.
Perdões as palavras, sou tão iniciante ainda, tenho muito o que aprender.
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
Ainda
ter passado a noite inteira
Escrevendo teu nome
Enquanto morria de fome
Não queria ver
que era tu que me consumia
Que eu varava a noite
e tu me varava o dia
Eu era sol
E só silêncio
Mas quero te dizer
E eu ainda vou ver
O teu corpo do lado do meu
O teu olho brilhando mais eu
Sou só sem você aqui
E eu ainda vou deixar
Que o tempo possa apagar
a ferida que ficou no ar
Tudo é tão diferente só
E eu ainda vou fazer
De novo, só que ainda melhor
Os teus braços me deixando em pó
Eu sou sei viver com você
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
vou ver
refrão
E eu ainda vou ver
O teu corpo do lado do meu
O teu olho brilhando mais eu
Sou só sem você aqui
E eu ainda vou deixar
Que o tempo possa apagar
a ferida que ficou no ar
Tudo é tão diferente só
E eu ainda vou fazer
De novo, só que ainda melhor
Os teus braços me deixando em pó
Eu sou sei viver com você
(depois ponho versos, to com sono, depois boto o download)
(essa vale a pena)
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sábado, 18 de julho de 2009
fear of the end
Poucos títulos resumem meu texto. A chuva não quer acabar, mas desonfio que logo chegará ao fim, e o sol poderá raiar com a mesma intensidade radioativa que me destrói, corrói meus pensamentos. Vi fumaça no fogo, vi fumaça no banho, e no banho te vi chorar de raiva, decepção. Fúria e lamentações consomem-a e eu só queria poder reverter o quadro. Fico a ver navios. Quase que literalmente. No caminho a padaria, por pouco não entreguei-me a correnteza. Mas você já havia me dispensado, e de novo, quase que literalmente, estou boiando.
Descobri músicas novas. Era preciso. Não posso ficar triste, hoje é sábado.
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
flowers and love songs
In a refrain comes like the comet
And the pain beats you
Beats you, Hits you, punch you
The hi-tech television that corrupts your mind
You have a last decision to change your side
Please save your side, Please save your side, Please save your side,
No one thinks in save the world
Chocolate, kisses, fun and glory
Kisses in teachers is a good new story
Love songs and flowers is a fuckin old gift
Lovers are growing up by the lift
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Pré-fim do último romântico
Quero logo acabar com tudo.
-Quê?!
-Pois é, não aguento mais.
-Mas acabar...?
-É, não consigo mais ficar completo, não consigo mais viver feliz, quero acabar.
-Acabar com toda essa dedicação em um relacionamento?
-Não, disse a respeito de outras obrigações. Quero acabar com estudos, compromissos, afazeres e viver tendo só você como centro de minhas tarefas.
(A namorada não entendeu e acabou o relacionamento)
Este diálogo foi uma homenagem a todos que já leram sobre a festa do último romântico, para quem já leu meu blog, achava que não faria mais nada do tipo. Ele tá meio parado, mas as idéias não pararam de chegar a cabeça. Portanto, imaginem-se lidos e interpretados. Ops, digo, lendo e interpretando.
Com amor,
Chiro
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keep breathing
23º10'27'' - Infelizmente, só tenho reclamações a fazer. E o que mais me confunde, é que não as tonarei explícitas. Estou sem saber o que o dizer há dias, e se disse algo anteriormente, nem sei como o fiz. Perco as palavras, perco os sentidos e os sentimentos que antes estavam atrelados a tato, olfato e visão, se misturar nessa perdião tornando-se ar, fogo, terra e água que escorre em minha face, assim como suor que resfria meu tórax.
Estou/sou fraco, abatido, feio e agora mudo. Não sei de sístoles e diástoles, mas meu coração não pára de bater forte. Antes fosse por amor, quem dera. Creio que seja previsão (temporal).
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
Infelizmente
01:28 - Precisava contar a todos vocês. É um segredo que venho guardando ao longo dos posts, ao passar dos meses e ao virar dos anos. Não será triste para todos, alguns se lembrarão que até desconfiaram disto, outros se decepcionaram com minha voracidade. Algumas poderão sentir-se vazias, outras cheias de vontade de me matar. Serão tentativas sem sucesso, pois toda essa introdução nada de mais vale para dizer que não existo. Pois é, para você que me viu, que me tem registro, que me tem memória, reveja seus conceitos. Sou como um holograma, sendo que de mentira. Do meu pé a minha alma, sou todo penumbra, tudo difratado, tudo escondido, calado e no fim, refletido. Você aparece no lugar de mim, pois eu sou você deformado.
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domingo, 5 de julho de 2009
Intranscritível
Nunca gostei do que presta. Sou dos que gostam de se acabar, de esperar o vento trazer-lhe a sorte. Sou divergente de todas as idéias que se encontram em quaisquer livros de auto-ajuda, sou um poço de quebrantos, idéias a vácuos se movem a mais de mil kilômetros por segundo. Não vejo graças em críticas profanas sobre programas na tv, sobre fofocas nas revistas, sobre mentiras difamadoras. Me adequo ao coloquialismo, e insisto incessantemente em ser demodê. Flores, cartas, sem demasiadas mentiras, tropeços nas palavras. Ainda sou o mesmo que antes, porém sou revoltado. Sou um pássaro embriagado querendo chegar ao sol.
Não sou da promiscuidade, mas não falo como quem não gosta dela. Encaro sua vontade de falar mal, como sendo um descarrego de idéias para fazer você se apossar de sua inteligência. Quão burro te tornas! Quão burro tu sempre foste! Mas não te preucupas, filho. Sou burro também. Só que sou uma máquina a vapor, um oceano de queixas, uma fila para a senha do guichê. Felizmente, não sou você. Mas não seria tão mal ser.
Falaria tão mal das coisas, esticaria as pernas e diria "Lute pelo seus objetivos!". Eu queria tanto, mas tanto... Aderir a positividade, ser equilibrado. Equiparar amor e razão, e associar o sim ao não.
PS: Não encare com os olhos da realidade. Sou vão, e aceito, sim, os auto-ajuda! Falo mal de todos, não sou tão demodê, e nem sei porquê discernir da realidade. Aqui nada é de verdade, e eu to falando mal de você.
Postado por ciro guilherme às 19:07 1 reclamações
Porigons
I used to be hugged anytime
And I miss the time that passed
And I miss the girl that I guess
That would be my girl
Now suicide is the only road
Make me sad and please make me feel so cold
Make me kill myself
Let me kill themself
Make me kill yourself
The time don't work as a machine
The girl don't fly upside the moonbean
The I don't know why
The world never gives a second chance
Now suicide is the only way
To become my wishes in realitys
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sábado, 4 de julho de 2009
sobre
Pareço estar nas nuvens
Fazendo inveja aos anos 70
Mil velhinhos me batem na cabeça
Minha cabeça gira, e suas bengalas lentas
Me fazem voltar ao chão
E me obrigam a pedir mais céu
Só que pedir mais céu é em vão
É como pedir pra voar
Sobre somente estar amando:
Pareço estar nas nuvens
Fazendo inveja aos romancistas românticos
Mil livros me jogam na cabeça
Pobres, querem ser tão semânticos
Mas nunca aprendem a lição:
Fazer doer meus músculos
Não fazem doer meu coração
Sobre estar embriagado:
Pareço estar nas nuvens
E tudo parece ilusão
Relembro o "tornar-se ébrio",
O "esquecimento" e a certeza do "não"
Mas eu nunca fiquei embriagado
Assim como nunca saí do chão
Mas acho que estou apaixonado
Pois desconheço a razão
Postado por ciro guilherme às 00:21 1 reclamações
quarta-feira, 1 de julho de 2009
espera
Depois de passar a vida em claro,
vi que é raro um belo dia surgir
Fluosforesce minha mente
E desmente que é fácil assim
Morrer sem estar doente
Nascer e se ver no fim da vida
É triste a partida que se deconhece a chegada
E errada a beleza de quem mal foi visto
Insisto que o mundo é sempre pior
Melhor seria morrer de repente
Valente não sou pra me vangloriar
Sou cheio de pecados
Queria perder o amor
E ver dos meus olhos brotarem flor
Todo dia eu espero o dia acabar
Pra ver o sol não nascer
não nascer
Postado por ciro guilherme às 23:00 1 reclamações
Sufoco
Ele me abraçava. Eu rezava. Rezei como nunca havia rezado antes. Em um breve momento, lembrei-me de todas as orações que havia aprendido com minha mãe. Fechei os olhos com muita força, consegui imaginar os anjos voando em busca de seu superior para a entrega de meu pedido: Que fosse você me abraçando. Imaginava seu cheiro, suas mãos, seus fios de ouro sobre meus cabelos... Imaginei teu corpo inteiro menor que o meu, tua voz, tua risada, sempre com os olhos fechados. Senti duas lágrimas descerem. A primeira que desceu foi por ter te imaginado tu dizendo que me amas; a segunda, por ter aberto os olhos. Quando abri meus olhos, senti mil galhos espinhados me abraçando, senti o que é a tristeza que os homens dessa terra cantam. Não era m seus braços, não era seu cheiro, não era seu calor. Era alguém me matando de sufoco. Antes fosse matando, na verdade, pois quando tudo acabou, notei que havia sobrevivido.
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