Nunca gostei do que presta. Sou dos que gostam de se acabar, de esperar o vento trazer-lhe a sorte. Sou divergente de todas as idéias que se encontram em quaisquer livros de auto-ajuda, sou um poço de quebrantos, idéias a vácuos se movem a mais de mil kilômetros por segundo. Não vejo graças em críticas profanas sobre programas na tv, sobre fofocas nas revistas, sobre mentiras difamadoras. Me adequo ao coloquialismo, e insisto incessantemente em ser demodê. Flores, cartas, sem demasiadas mentiras, tropeços nas palavras. Ainda sou o mesmo que antes, porém sou revoltado. Sou um pássaro embriagado querendo chegar ao sol.
Não sou da promiscuidade, mas não falo como quem não gosta dela. Encaro sua vontade de falar mal, como sendo um descarrego de idéias para fazer você se apossar de sua inteligência. Quão burro te tornas! Quão burro tu sempre foste! Mas não te preucupas, filho. Sou burro também. Só que sou uma máquina a vapor, um oceano de queixas, uma fila para a senha do guichê. Felizmente, não sou você. Mas não seria tão mal ser.
Falaria tão mal das coisas, esticaria as pernas e diria "Lute pelo seus objetivos!". Eu queria tanto, mas tanto... Aderir a positividade, ser equilibrado. Equiparar amor e razão, e associar o sim ao não.
PS: Não encare com os olhos da realidade. Sou vão, e aceito, sim, os auto-ajuda! Falo mal de todos, não sou tão demodê, e nem sei porquê discernir da realidade. Aqui nada é de verdade, e eu to falando mal de você.
domingo, 5 de julho de 2009
Intranscritível
Postado por ciro guilherme às 19:07
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1 Comment:
aaaaaaaaaa! me doí... =p
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