13 de novembro de 1995
22:55 - Acabou. Enfim, acabou, acabou e acabou como tantas outras vezes. Não me recordo de como fui dormir ontem, e também não faço questão de recordar. Ouço a música que ouvia há um ano, e ouço com a mesma freneticidade e periodicidade das batidas e tremidas na perna. Vejo três olhos totalmente diferentes, e é incrível como o tempo se torna sem ordem cronológia para mim. Os 3 olhos na música, a espera na fila da carteira, a última partida de bilhar, as novas gírias, as infinitas idas à praia, o ciúme, o silêncio, o ciúme, raiva, só raiva, tatuagens, mil palavras vem a minha mente. Lembro-me que ao olhar pra um destes, via-me estável, mas sempre fui o bobo do amor... Não sou mais! (?) Partindo da premissa de que eu sigo a TAD, eu não ficarei mais triste como antes. Sinto me leve como brise, mas adstringente como a última NaOH do deserto. O swing chega. Dança, leves plumas bailam na festa a fantasia. Os pés dela em cima dos dele, a briga no café da manhã, e 4 meses se seguiram assim, até uma outra qualqu(mulh)er subir em seu colo e os dois fantasiarem e encenarem a novela do casal perfeito. Nem era. Mas podia ser. Ela não quis. Chega de tantos períodos. A culpa foi toda dela, e coincidentemente toca aquela "centro do universo" da banda soteropolitana mais underground dos arredores de uma cidade que não é cidade, sim bairro. Eu já to enrolando muito sobre mil coisas que não dão em nada. O que eu quero ressaltar é minha liberdade. Eu gosto de ser livre preso a ela... E por causa disso, falarei mais acima, ou abaixo, tanto faz.
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