É mero pleonasmo ou falta de sarcasmo,
Pudor, inocência e mal-querência que eu
drogado com tal composto orgânico em dia de terça-feira
Ou foi numa terça-feira
que eu aprendi o que é tal composto
O álcool se transforma em aldeído e vice-versa
Não sei se com a quantidade certa de açúcar que ingeri
Quando tomava aquela cachaça amarga, tudo aquilo virou aldeído
Eu desencadeei uma série de pensamentos em meu cérebro
Era trem, era fumaça do trem, era barulho do trem
Era café e era pão. Café e pão. Café e pão.
Parecia inconsciente,
Bêbado impotente!
Mas falei para os 25 amigos que estavam a não beber comigo:
Não sei como uma bela consegue ser mais que isso! Ser linda,
e querer ser minha.
Eu não devo, eu não mereço.
Ou ela não me merece... mas eu me acostumei a desvalir minhas emoções
Eu não queria ter ficado mal-acostumado, mas fiquei,
e é ruim de sair.
Ela me puxa dessa vida e no final da minha diz:
"Venha logo! Te aperto até tu sentir o calor
que espera debaixo do estampado cobertor
Encanta a mim, e canta aquela música do jobim
Me faz descer, me faz parar, me faz pedir parar
Me faz chorar depois que te desencontro
Desalmado! Safado e inerte!
Queria que você fosse inerte como uma pedra
quando estamos a rolar nos rios,
nas escadas, nos desvarios,
Na cama, nos assobios, no seu peito e nos meus macios
fios de cabelo"
Ela não fala isso tudo,
ela fala bem menos,
na verdade,
ela nem fala.
Ela me olha,
e eu vou.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
making me fell
Postado por ciro guilherme às 21:32
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