Não queria chegar assim em um domingo qualquer
Sentindo a mão de uma mulher na minha divagação
E a minha num peito qualquer, fora de ilusão
A mão do café, a mão do balão... prefiro a da minha mulher
.
Preferia longe de mim, do que simples mão de avião
Dessas que sonho em pé, quando entro no meu vagão
Há tantas outras de pé, e outras com livros na mão
Meu mundo é vazio, meu mundo está por um fio... de solidão
.
Agora imagino uma orquestra toda em equilíbrio
Tocando impertinentemente a trilha de meu sonho
Era você do meu lado, o tempo, o tempo todo
Mas sei que prefiro acordar e ver sua mão devagar apertar minha mão
.
Perdura o período, ilíado quase castigo de filho
Seus olhos não olham mais pra mim com amor
Me perdoa por ter te perdido, amor
Ainda estou com você, pelo menos.
domingo, 10 de maio de 2009
perdão
Postado por ciro guilherme às 17:07
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