domingo, 10 de maio de 2009

perdão

Não queria chegar assim em um domingo qualquer
Sentindo a mão de uma mulher na minha divagação
E a minha num peito qualquer, fora de ilusão
A mão do café, a mão do balão... prefiro a da minha mulher
.
Preferia longe de mim, do que simples mão de avião
Dessas que sonho em pé, quando entro no meu vagão
Há tantas outras de pé, e outras com livros na mão
Meu mundo é vazio, meu mundo está por um fio... de solidão
.
Agora imagino uma orquestra toda em equilíbrio
Tocando impertinentemente a trilha de meu sonho
Era você do meu lado, o tempo, o tempo todo
Mas sei que prefiro acordar e ver sua mão devagar apertar minha mão
.
Perdura o período, ilíado quase castigo de filho
Seus olhos não olham mais pra mim com amor
Me perdoa por ter te perdido, amor
Ainda estou com você, pelo menos.

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