Eu preciso da calma da tua fala quando a rouquidão da minha deixa-me te ouvir;
Preciso do ar que exala teu corpo que será de alimento para uma planta à paisana, e
Preciso dessa planta para inalar o oxigênio que me foi concebido graças a você.
Preciso de controlar minhas pálpebras. Estas se fecham querendo te ver,
mas não conseguem, e são persistentes, coitadas... Se alternam em um frenetismo
Que só um beija-flor com suas batidas de asas pode compreender.
Eu quero a praia, mas que o sol me encontre mais tarde
E eu quero a tarde, mas que não seja tarde demais pra ficar noite
Porque só quero a noite pra dormir,
ou pra ficar com você
Eu ando perdido sem rumo e início
Eu sei que não vou, mas teimo e tento chegar lá,
A espera um dia vai se cansar, porque eu sou impertinente
Já pedi perdão ao tempo,
Já perdi perdões ao tempo
E hoje só ele que vem se desculpar
Tanta babaquice, parece um engravatado na TV,
arranja mil e uma explicações que não me convencem...
Eu só acredito em mim mesmo
Você não é o tempo,
você é o amor
Amor é paciente,
O tempo é incompetente
Não sabe se distribuir
Não que o amor saiba,
mas eu amo,
e ainda não reclamei...
Já o tempo,
desde que nasci reclamo
quinta-feira, 21 de maio de 2009
perdido
Postado por ciro guilherme às 22:18
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