quinta-feira, 27 de novembro de 2008

lá vai

Quando eu nasci
Vi o destino feito
Era tudo tão perfeito
Mas eu não estava ali

Ou era sonho,
Ou estava ficando louco
Mas eu era tão pouco
Leve, banguelo e medonho

Fui crescendo de repente
E moldei a minha história
Faço dela o meu repente
Tiro tudo da memória

Sempre uma nova brincadeira
Logo aprendi a me virar
Bala, dindin, baladeira
Banana amassada e dadá

Sempre cercado de primos
Hierarquia que até hoje eu sei
O mais velho manda no próximo
Por isso me acostumei

Quando nisso o tempo vai passando
E assim continuo moldando
O vaso de barro que é
A vida de um ser qualquer

Esse ser qualquer tem até nome
Não sou artista, sou moço gentil
Me chamo Ciro Guilherme
Registrado em todo Brasil

Tenho passado por sufocos,
Mas desgraça pouca é bobagem
Vou me deparar com tantos loucos
Mas preciso seguir a viagem







enfim

21:02 - Por fim, para completar a série de crônicas noturnas diárias, venho falar a respeito dos dias. Os dias que passam, quase não passam, e passam repletos de nada. Descanso, cansaço, acentos... Tacanha espera de esperar o próximo dia. Ou se o dia é com você, maldito ponteiro fino do relógio. Passa rápido como um guerpado correndo atrás da presa após 3 dias de fome. O dia que antecede este, é lento, o dia de hoje é fulgaz, e o de amanhã é incerto. Pode ser bom, pode ser triste, pode ser o último e pode ser o único. Basta cada um fazer-lo.

em mim

20:33 - Quão besta estou sendo! Quinhão de medroso e covarde mereço. Mas poucos sabem como é querer ver-se livre de si mesmo, sem preucupações, sem dúvidas e incertezas. São estes os felizes, que embora tenham mérito por tamanha felicidade, não deveriam recebê-la, pois quantos a mais tem o mesmo direito e só encontram a fuga como saída?
Eu queria ser o mais egoísta dos homens, fortaleceria meu ego. Ou queria que fosse o contrário. Sendo o mais solidário, e você sendo a personificação do egoísmo. De um jeito ou de outro, meu superego cresceria. Não precisa ser gênio para entender por que.

inconstante

20:20 - Mais uma vez, meus amores me provam sua inconstância. Que azarado, sou eu. Ou não. Pelo menos, os tenho. Sim, de todos os amores. Os de jardim de infância, os de pré-adolescência, os de hoje, os de ontem, os de amanhã, meu amor de sempre. A vida se torna tão vã sem eles. Nem sempre princesas para salvar, ou só mulheres, amantes. O que provam-me sempre, é não mostrarem sempre, ou impedirem-me de ver a reciprocidade.
Tudo bem, foi exagero (como sempre), falar que todos mostram inconstância. Há ainda aqueles que sei que são de verdade. Que não são icógnitas. Mas você, pra eu ter que saber do que sente, tenho que resolver um sistema linear de 3º grau, tendo que achar x, y e z. Isolando o y, pra achar um novo "k". É tudo complexo, tudo escondido. Então, neste texto, chamado "inconstância", peço a ti pra ser mais livre comigo. Pra falar qualquer coisa, pra falar, pra deixar o silêncio apenas, pra reclamar, brigar, cobrar... Pois sem isso, eu não vejo todo amor, e eu não posso me soltar só. Sou como um coelho, que precisa ser intimado a se soltar para isto.
Eu queria te deixar livre em mim, não de mim. Pois nosso tempo de aproveitar já começou. Depois, continuarei em ti, mas só se quiseres, ora no pensamento, e pouca hora no teu corpo. Teus beijos não sumirão de mim, mesmo se quiseres daqui a um tempo. Se o amor existir, peço para esperar. Só enquanto acaba o tormento por vir.


(..)

Agora falando de algo que eu entendo, dedicado à Marcel, Bárbara, Alana e todos atores que conheço:

Não que eu não goste dos atores,
Longe de mim pensar isto,
Mas fora do palco e da tv
Os poetas são mais bonitos

Se a TV exalasse odor
E as palavras escritas, cheiro
Se o teatro tivesse o calor
De uma rima de banheiro

Se a alma de todo ator
Sumisse antes que o corpo mofe
Se todo amor fosse o amor
Que é pregado na estrofe

Os atores pra se manterem,
Teriam que contracenar rimando
Procurariam chamar atenção,
Logo estariam voando
E os poetas, enquanto no chão,
Enquanto atores amando
Enquanto papéis odiando
Falaria de atores e eles mesmos
Com um só artista,
Como um só corpo.






Quando o teatro me é

Não sou ator, mas sendo artista, tive que intepretar:

Faço do teatro minha vida
Sabendo que a vida é o teatro

As luzes do teto viram o sol
Quando se abrem as cortinas
Os olhos do público, estrelas
Refletem-me e iluminam... O palco

Do palco faço minha terra
Como cachorro, marco meu espaço
Em cima viro bela, viro fera
Sei o que fazer, mas nunca faço

O lugar que precede à entrada
É onde eu encontro a sorte
Nunca me tão desejada
Me bastam as dores da morte

Sorrio no mais triste drama,
Choro quando se é pra rir
Se é hora de ir pra cama
Ainda não é a de partir

Voo se a corda me ajuda
E vou de acordar pra voar
Sentada diante de artistas
O palco é o meu lugar

Se a vida é como o teatro
O aplauso me mata então
Quando se fecham as cortinas
Fecham o meu caixão

E me ergo no fim do espetáculo
Me transformo no que eu sou
Me se sou o que sou no palco
Eu não sei nem pr'onde vou
Eu não sei o que vou ser
Todo ator já sonhou
Quem sabe um dia saber
Se ele é ator só no teatro
Ou desde que se pôde viver


pensei

Eu não pensei em você
Quando eu tomei até a última
Eu não pensei em nós dois
Quando eu surtei

Eu não pensei em te ver
Quando estavas irritada
Não pensei em chamar-e de amada

Desculpas são tão de boca pra fora,
Mas são melhores que sair de casa
Por favor, amor, abre essa porta
Deixa ao menos eu fazer a mala

Eu tentei atrás da porta
Cantar-te aquela música do tom
Mas foi pior, você não achou tão bom
Eu tentei declamar, chorei
Falei dos nossos planos
Cheguei até a cantar Djavan

Eu fui inventar

Eu fui inventar de fazer
Um sambinha pra você
Eu queria saber o por que
Eu fui inventar

Eu podia até tentar
Um bolero ou Rock and roll
Mas quando eu pensei em você
todo samba desabrochou

Eu podia não escrever
E deixar o samba tocar
Pra quando eu dançar com você
Você não se atrapalhar

Olha se você não quer
Ouvir esta canção
Tampa os teus ouvidos
E me dê mão
Não fique à mercê do seu coração
Que assim eu faço outro samba
Pressa solidão

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

...

2006,

Não é só amor
dizer que ama,
Não é mais amor
Dormir junto na cama,
Não é tão amor
Quando um reclama
Da falta de amor
De quem não te ama

Pois se é pra dizer
Que o amor é deveras
Um romance ideal
Para belas e feras
Que seja real
Quando se supera
E passa de palavras
Para verdade

O nosso amor é calado,
Não é proibido,
Mas sei que existe
Mais que no programa assistido
Por tantos amores
Que tentam os serem
Tentam me ser
Tentam ser você
Quando estamos juntos
à mercê
De nós dois


pearl

Cada dia que passa,
A dúvida em mim disfarça
Mas há algo em ti,
que não sei o que acontece:
Toda vez que te vejo
A certeza me aparece!

Se ano que vem as coisas
Buscarem um rumo disperso
Te peço que arrume minha vida
Me coloque no lugar certo

Podem passar 10 meses de aflição
Serão pouco para os que passaram sozinhos,
sem você
1 mês é bem pior.

forma

Por forma de amor,
hão de mostrar-lhe os mundos
E as avenidas cheias de tantas cores
Tão ruas, tão avenidas

E sabe de nada
E descobre o amor
A flor que nasce na calçada
Não me mostra cor

Você se perde na vida,
e vem me pedir ajuda
Eu te encontro na avenida
com uma idéia tão absurda

Teu quinhão de desconhecer
É de se justificar
Assim, te guio até onde der
Não posso dissimular

Não sei mais que você,
mas finjo que sim

terça-feira, 25 de novembro de 2008

você

Quanto mais eu fico só,
mais eu sinto que você
Quando me deixa assim
Me deixa sem ter o que fazer

Quando mais eu fico só,
Mais eu penso em te achar
Pois se assim, é bem melhor
Bem melhor pra suportar

O ócio, a improdutividade
Tantos gritos, desesperos
Não é bem verdade
Que na chuva a madrugada
Traz deu cheiro de saudade

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

caindo devagar

Hei de te mostrar
a breve alegria de viver,
A ressaca em cima da casa
Antes de eu cobrir você

O lençol reclama
Ainda por cima de ti
Enquanto você derrama
O resto do mar em mim

Trago o ar que respiras
E sei que um dia eu vou
Ouvir de ti a palavra
De sorte que me tornou
Alguém de alma lavrada
E jeito de quem sonhou

domingo, 23 de novembro de 2008

áurea

Áurea reluzente,
disfarça transparente
Tremulações constantes
Na lente do olho da gente

Teu olho de mira,
mira de longe
Atira certeiramente
Minha cabeça,
e causa confusão

Na pista de areia,
escreve nossos nomes
Sendo o seu distante do mar,
E o meu pertinho,
pra a onda do mar apagar

Eu estou no abismo
E não quero me afogar

construção do caos

10:40 - De jejum há 14 horas, não tenho fome, e quanto mais bebo água, mais tenho sede. Não é metáfora, tampouco hipérbole, mas pode ser ironia. Mil figuras de linguagem para decorar, sei pouquíssimas. Escutando uma música de cordel, percebi que é deles, a letra que eu mais gosto. Só para completar, um trecho: " Os Homens aprenderam com Deus a criar e foi com os Homens que Deus aprendeu a amar"

...

howl

Ri do teu sorriso
como brilhava o ciso!
Será que disso eu preciso
Ou antes te pulverizo

Assim que virares poeira,
Teu sangue, enquanto jorrando
Jazedes a noite inteira,
E eu estarei voando

Teu suor regará teu fruto,
E eu regarei todo dia
A raíz, que será teu ducto
E me lembrará quando rias

O fruto que de ti sair
Dará em todo inverno
E quando o sol luzir
Só me separo de ti no inferno

red door

O fogo fere,
ativa a mente
Dá Impulso
De repente
Para o músculo
que sente
O ardor
do fogo quente

O fogo sacia tua vontade
Dá ânsia de liberdade
E mente a tua saudade
Queima-te a verdade

Fogo afaga a ferida
Fogo que afaga o frio
Emergencia a saída
Que eu ainda não vi-o

Arde como paixão
na caixa toráxica,
Devasta como solidão
E só lhe dão idéias plásticas

Mata-me como o fogo
E fere-me antes que eu o sinta

turmalina

10:40 - Já é bem o 4º plano de fuga que tento executar este ano. Todos tiveram infortúnios insucessos, trazendo-me esperança de uma vida vaga de fuga. Vida vaga, só. Eu tentaria anular o revés da próxima vez, se me aliasse a ti. Bem, já estou aliado, mas não nesse ponto.
Sem dúvidas, a praia dos fugitivos, o parque dos que estão livres, o céu dos despreucupados são muito mais bonitos. Eu não me conformaria com tamanha felicidade, talvez. Não posso ter tudo assim tão fácil. O céu, com você, preso e preucupado já alcança tonalidades de azul, cor de pedra de turmalina, o mais belo azul, com as mais diversas nuvens desenhadas, formando textos e poesias, formando animais com suas cores, e algodões-doce com bexigas difíceis de encher. Tudo isso lá em cima, e com você aqui.
Se for para viver, com o céu daqui com você, e livre, não saberia descrever como seria o céu, como seria o mar. Nem por foto, nem por verso, nem por rima, nem por palavra. Se fosse só amor, seria interpretável. Também é. E também todos outros componentes de sentimento tal.
Acabei me enrolando. Talvez estivesse enganado. Esta é a 3ª fuga.

sábado, 22 de novembro de 2008

bns

Boy, what you wait being undercorver?
The luck ain't easy anymore
You must give order in you and in your lover
That's not lovecore

Just do it for don't pray for it
All of you are both gamblers
But you are the only talker
And she is the clap of hands

If you feel hungry in the bed
You will ask "why so sad?"
If she smile, she got desire
And if you hear the answer
You need eat fire
You need eat fire

And again, if you not eat the fire
Your girl just need to say "don't mind"
And you and she will be like me
With no good, with no bye


disorder

20:16 - I just need to know what I need know. I've pass half-hour in this blog, trying modify the name of this shit. Now, I'm hearing Joy Division, and this leave me pessimist a lot. It's Sad, They'll give me a over. Please, apocalypse, come! I gave a name in portuguese, until because stay better, same that nobody read all shits that I write.
Big Shit is this brand new year 2009. Big shit will become my life in 01,01. Congratulations, boy. You've must need some fire. EAT FUCK FIRE, DUDE! Alcohol ain't easy anymore. Nothing ain't easy anymore. But you and your lover are staying each day more HARDS!
Ouch, be more easy.

4298

20:34 - Não procurei assunto para começar esta dissertação. Apenas to usando esse post como pretexto para uma página sem poemas, sem rimas, sem romance, com amor, mas sem romance. (não do meu ponto de vista, ainda)

jiboy

20:23 - Há pouco, vi um sujeito que me fez pensar por alguns minutos em tamanha expressão icognitizada por apreensão, por confusão de idéias, ou por algum sentimento que eu nunca passei, para poder nomeá-lo certamente.
Havia silêncio no olhar, frenetismo ao sentir, pensamentos mal-pensados, feições estranhamente ligeiras, ligeiramente estranhas, aparência doentia, preucupação inútil. Havia odor de ciúmes, movimento de culpa, audição de pessimista, afasia.
Sim, vi diversos sentimentos abstratos se tornarem concretos, materializando em um só corpo. Eu vi, e ninguém mais viu. Ou se alguém chegou a ver, não interpretou com os olhos calados que cheguei a presenciar.
O sujeito não demonstrava o por que. Ele estava calado, perplexo, apático demais para iniciar uma conversa, para desabafar, para ser acalentado. E o que mais achei estranho, foi vê-lo em seu peito esquerdo, um peito igual aos outros, mas um peito que me fez ter a certeza de que ele estava amando.
Uni os fatos. Não cheguei a uma conclusão. Ele podia estar amando alguém, ou podia estar sendo iludido, podia estar comprometido e só preucupado com a relação, podia estar com medo de amar, sendo amante de primeira viagem, todo tem esse medo. Ou ele só podia estar amando.


...

Setentrional Extremo, 01 de julho de 2006

Antecipo-lhe dizendo que haja o que houver, nós nos manteremos juntos. E hoje, foi o dia em que conheci você. Eu não sei prever o futuro, eu não tive alguma premonição, eu apenas tenho certeza disto. Você não me garantiu a recíproca, eu não lhe dei idéias, mas falo isso, com plenitude de quem crê em um único romance.
Em qualquer canto que estejas, qualquer distância, qualquer pressa, não lhe tirará de mim, e não me tirará de ti. É a única certeza que tenho. Eu não acredito em amor à primeira vista, eu nunca lhe vi.
Falei da distância, da pressa, da vontade, tudo isso é fácil de superar. Mas sei que vamos superar o ciúmes. E outros amores. Pois é. Não importa quantos mil amores tivermos antes do grande encontro, antes do encontro final. Não hão de ser tão grandes amores quanto o amor entre eu e você.
Provavelmente, esta carta, quando chegar onde você estiver - que ainda não sei onde é, pois não me destes chances para fazer tal pergunta - você já estará apaixonada por mim. E eu não falo isso me achando, falo isso porque sei, que não vou precisar, nada mais, nada menos do que te prometer felicidade eterna.

Do seu amado eterno,
Frederich William

mudanças 3

13:10 - Cada nome que eu modifico para o blog, representa uma fase da minha "vida" lírica. A princípio, era o "nostalgia de cores", em que eu esperava apenas testar, e foi nele que descobri o amor, sendo amor ilusório, amor por pessoas, amor platônico. Nele eu também descobri a raiva, e em certo perto período, foi onde mais demonstrei tristeza. O nome, veio de uma idéia pré-adolescente, em que eu mesmo nem sabia o que significava a palavra 'nostalgia', mas caiu como uma luva. Eu sentia a falta de cor, o mundo era preto e branco quando comecei, e na fase de transição ele perdeu o branco.
A segunda fase, alcunhada de "Dividapaga", já vem acompanhada de ambiguidade no próprio nome. Decompondo a palavra, de maneira que fique "Dívida paga", simboliza que o amor ilusório, a tristeza, e a solidão, já passara, e que eu, como único narrador, teria passado por tudo isso, me acostumando e não me importanto mais com amor, tristeza, felicidade, ou qualquer tipo de emoção. Analisando de maneira "De vida paga", simboliza que a minha vida já foi completa, já foi concluída. Os textos do "Dividapaga" são os que eu considero os melhores. São os que mais são diretos, que mais são completos, e os mais bonitos. Até os poucos que estão ligados a emoção, desprendem-se dela de maneira espetacular. Essa seria a fase que mais me orgulho.
A terceira fase, e atual, "casanasacola", também pode representar duas coisas. A primeira, é simples. Apenas faz referência a frase "levo essa casa em uma sacola", de Rodrigo Amarante, na música Último Romance. A segunda interpretação, consiste em se casar em uma sacola. Sim. Algo armado, já era como estar preparado para uma mudança. O 2º período foi muito rápido, mas ele prepara, e joga fora toda emoção, para que no "casanasacola" venha carregado de explosões, de experimentos, de paixão, e de mudanças.

Todos representam alguma coisa. Pelo menos para mim, que é o que mais importa, já que não tenho assíduos leitores do blog. Apenas, este foi um texto para analisar as 3 fases vividas por ele. A 4ª, talvez, seja mais brusca. Se vier, ou não.

Dos três mal-amados, palavras de Joaquim

10:19 - Cedo, procuro mais temas aleatórios para discernir sobre. Tudo se torna sem sentido no meio, mas procuro passar o tempo expondo idéias claras, do que simplesmente torná-las metáforas em versos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

baby detonates for me

21:32 - "A pior coisa que Platão já inventou foi o amor que só traz ilusão" Luana, Yoñlu.
Não tinha jeito melhor para começar esse texto. Platão, que foi o tradutor-mór do sentimento amor, que conseguiu idealizar o sentimento de falta, o amor sem paixão, o amor puro. O que pode se transformar em um amor apenas idealizado, sem toque, sem percepção, sem recíproca, que em certo ponto, pode ser apenas amor que traz ilusão. O amor é. O amor foi. O amor está sendo. Encaro então, de maneira filosófica, a paixão como a doença e o amor, cura. O amor sanidade, a paixão, loucura. O verbo sendo o amor, o adjetivo sendo a paixão. O amor esparadrapo, e o sangue escorrendo, paixão.
Quando há desdém, quando não há importância, há um lado amor, um lado carência. Se não tem paixão, há de ter amor, mesmo que escondido, há de ter um lado do peito, um neurônio transmitindo impulso amando, uma palavra calada. Não há sexo, não há mais carícia, nem tampouco diálogo, só sobra amor. E se não recebes, há de trocar com outro. Amor é amor, e não causa cansaço se tanto nele o fala, não causa rancor, não necessita de anáfora. Amor, amor, amor.
"Quem ama sofre, quem não ama, sofre mais" É isto.

eu

13:15 - Após horas e horas de sono, alternadas com horas de insônia durante a madrugada, me levando as 8 da manhã, com a casa toda em silêncio. Sem as costumeiras conversas de minha mãe com meu pai, sem sequer tê-los deitados em sua cama, fui até esta e peguei o violão. Vi dois longos documentários sobre parcerias de Chico Buarque, um deles com Tom Jobim, e outro sobre suas composições em que a primeira pessoa não é ele, e sim uma mulher. Após tanta inspiração, eu que já acordara totalmente bossa nova, peguei a fazer 2 músicas. Duas simples músicas de letras sobre o abandono, sobre a dúvida, sobre mulheres, e sobre o amor. As duas, fiz de um jeito que antes nunca fizera. Aos olhos de uma mulher, sendo a primeira delas, sobre uma deixa, e outra sobre uma junção.

outro

Eu que nunca esperei o momento
Vi todo meu tormento se acabar
Junto comigo, o tempo passou tão lento
Via a hora do meu tempo parar
.
Tanto amor que eu não dei
E quase sempre ver que foi em vão
Quando te conheci,
Não era bem verão
Mas o pouco que passei
Fiquei a duvidar
Se toda a solidão
Estava a se acabar
.
Se quando tua boca me inclinava
Minhas pernas diziam que tu ias ser meu
Tremiam de anseios,
Eram tantos rodeios
Que quando me tornei tua,
Tudo foi sumindo aos poucos
E de longe via a lua
Com a solidão dos loucos
Que me refletia o brilho
Dos teus olhos de sufoco
.
Agora eu tinha tanto amor,
Que me vi a questionar
Se toda a recíproca
Ia se concretizar
.
Cheguei a duvidar,
Puxei os meus cabelos
Tanto frenetismo,
Era tanto apelo
A mim mesma por não te ter
Não sabia se tu eras
Quem eu sabia de veras
.
Você meu bem,
virou tantas perguntas
Agora estou aquém,
Com minhas pernas juntas
.
Pois eu sei,
que depois de tanto tempo
Esperando tuas palavras,
Elas vieram como o sol
Depois de tanto céu fechado
Vieram como a chuva
Para o sertão castigado
Vieram como palavras
Para alguém tão calado
.
E era eu,
que estava só
Me vi só com você
Nada tão melhor
.
Nada tão igual,
Teu bem me contamina,
Meu bem irracional
Eu sou tua menina,
Não seja tão banal
.
E solta a serpentina
Que hoje é carnaval

refaça tua

Quanta confusão eu lhe causei
Tanta solidão eu fiz você falar
Tu sempre soube o quanto eu tentei
Por ti, fazer esse amor durar
.
Todos teus segredos eu guardei
E não há quem me faça-os soltar
Cala minha boca, se te fiz sofrer
O meu consolo é eterno, desde já
.
Sempre foi hora boa
Dizer que te amava
Mas "minha senhora" soa
Um tanto quanto escrava
.
E se agora me indagas
Não escondo a verdade
O amor era sincero
Eu era tua metade
.
E por isso, amor
Você sabia bem
Sabia que eu não sou
Mulher de ir além
Então arranja outra serva
Escreve noutro peito
E esse meu que tu leva
Só guardas o respeito
.
Meu eterno amigo
Sabes que não te esqueço
Mas não me arrependo
Tu és o meu castigo
E de novo,
quando me veres nua
Esqueça o passado
E me refaça tua
.
.
12:19 - Horas e horas na cama tentando arranjar uma melodia pra essa composição, e tudo que sai me deixa quase sem voz. Estou de jejum a quase 20 horas, talvez quando almoçar volte a melhor compor.

recado

01:34 - Pois é, amor,
há de ser tudo da nossa lei.
A lei julga o ser,
e nós julgamos quem?
Não hei de julgar ninguém

Pois é, meu bem
Você me leva pra fora
e eu não te entendo mais
Você pede pra ir embora,
distante me devolve a paz

...

Eu já estou em paz, preciso apenas de ter bons sonhos.

experiência

01:17 - Não era hora de estar acordado, estou praticando dissertações, ou puras redações. Eu precisava escrever, não consigo mais fazer coisas bonitas, não consigo mais pensar em coisas amplas, eu não penso em estar triste, não penso em estar sequer confuso, como sempre fico. O problema é que eu tenho pensado pouco, o que não é normal. O que leva a uma pessoa cometer suicídio? Eu sempre me pergunto isso, até. O suicídio é, sem dúvidas, a maior demonstração de fraqueza de um homem. Claro que a doença que leva o ser humano a isso. Mas há ainda aqueles que tem amigos, e que ameaçam, cultivam esse pensamento de suícidio. Dá raiva tanto egoísmo, tanta carência, tanto desrespeito.
Deixo apenas, por enquanto um apelo, a todos que pensam em tirar a vida de si. Busquem a felicidade. Se não a encontram, busquem dentro de si. Consigo. Droguem-se, se entreguem a algo, se destruam, mas não deixe pessoas que te amam de verdade te perderem por um dia, por causa dos problemas do mundo.

direito

00:52 - O conceito de direito é muito amplo para expô-lo aqui, então mostrarei um breve

conceito. adj.,

recto, em linha recta;
que não é curvo;
aprumado, erecto;
íntegro, probo, justo;

s. m.,
o que é justo, recto, conforme a lei;
conjunto de leis e disposições legais que regulam obrigatoriamente as relações da sociedade, quer do ponto de vista da sociedade, quer do ponto de vista das pessoas, quer do ponto de vista dos bens;
faculdade legal de praticar um acto;
conjunto de leis, legislação, jurisprudência que regem uma nação;
poder legítimo;
regalia, privilégio;


Pois bem, dependendo da cabeça de cada um, o direito é um só, isto é, se você quiser segui-lo. Cada um pode ter o seu direito dentro de si. O que é a lei então?
"norma de carácter imperativo, imposta ao homem, que governa a sua acção e que implica obrigação de obediência e sanção da transgressão (lei positiva);" Tá. Tudo bem que é imposta (obrigado a aceitar ou a realizar à força;), mas é tudo tão relativo. Há os que alegam insanidade, e não precisam seguir as leis. E se eu for insano? E sobre o direito de ser íntegro? (inteiro; intacto; completo; perfeito;) Jogando o direito constitucional, era só pra fazer um breve resumo sobre a insanidade dos que se dizem insanos para não cumprir as leis. Falando do direito de ser íntegro, e justo. O direito de fazer algo. Quem julga esse direito? A ética? Mas o que há de ser ética, então? (disciplina filosófica que tem por objecto de estudo os julgamentos de valor na medida em que estes se relacionam com a distinção entre o bem e o mal.) Bem e o mal. OK. Então quem o julga? Se o que o faz, é alguém "do mal", e o bem para este mesmo, for o que for o mal para a sociedade antes desse julgamento? Tudo bem que há ainda os costumes fora de qualquer pensamento prévio social, como o de punir um assassino, seja em uma sociedade, ou em uma tribo africana, indígena, etc. Mas e a lei, se é ética? E a ética, se forma lei? É tudo relativo. Há de ser tudo do bem, Há de ser tudo da lei. Mas há os que querem se sobressair, antes de toda religião, antes dos princípios morais, havia a lei. Ela sempre esteve lá. Escrita ou não. A lei.

E eu não a impero, eu apenas a conheço.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

alucinógeno

Se tratando de opinião
Eu vou fazer você dissimular
Toda essa alucinação
Toda essa arte,
O desejo de tragar
A sorte

Você não sabe o que quer,
Diz "não sei mais quem eu sou"
Tanto fala de drogas
E esquece o sexo e rock'n'roll

Você só quer se divertir
Da picuinha que causa
Você é o problema,
mas ninguém te diz isso
Ninguém te vê triste

Mas você está

Você não sabe o que quer,
Diz querer mudar,
Vive pegando mulher,
Que não serve pra se casar

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

23:40

23:40 - Meu tempo acabou, e já estou 1 minuto atrasado. Meu tempo acabou. Uma voz ecoa no ouvido. Tenho que ir.

178575

18:45 - Eu sempre quis voar. Desde que, aos 7 anos, quando via desenhos na TV, via meus super-heróis preferidos voando, tinha esse desejo de poder, essa vontade de ser raro. Não de ser forte. De ser livre. Mas algo me faz aumentar mais esse desejo. Eu queria voar, te levar pra fora da atmosfera, te levar as estrelas, e a lua. Queria poder sentir teu cheiro nos astros, pegar carona com cometas, e ver se depois de horas no céu, com você, sua aflição diminuiria. Eu queria agora voar, e te sentir comigo. Quase 180 mil minutos com você, e ainda não aprendi a voar. Quem sabe, um dia, te levo em algum lugar, na terra, que simule teus anseios.
Te quero agora, mais para deslocar minhas idéias. Elas não fluxam bem, mas ainda, quando sinto seu cheiro, sinto você por perto.
Quem sabe ficamos mais próximos sem precisar voar.

"Eu vou te levar aonde você quer chegar, eu tenho a chave. Nada impede a vida acontecer. Deixe-se acreditar, nada vai te acontecer. Não tema: Esse é o reino da alegria!"

Esse é o reino da alegria
E nós podemos fazer dele NOSSO.
Não quero te ver sozinha,
Serei eu o rei, e você a rainha.
te amo,

ia esquecendo

00:09 - Lembrar que tenho que dormir, tenho que estudar, tenho que investir, pois se posso pagar, ainda tenho que dividir. (Era algo assim), caso queiram saber, tem uma época da vida poética que fala de dívidas nesse blog. Na época do "dividapaga".

física e história

00:07 - Lembrar da guerra dos emboabas. Lembrar das 18 fórmulas. Pronto.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

confusão

Te escrevo. E no final,
assino com meu nome
Faço confusão
Teu nome nunca some

Dispersão, solidão
nada mais tão banal
Se tenho a ti por perto
Que tudo seja formal

Menos eu e você.
seremos coloquiais
Com gírias pra você saber
Que o amor que sinto por ti
É fácil de se entender

A confusão foi causada
Apenas pra distrair
Já quase não tinha assunto
Mas o teu nome,
assinado por mim
Me lembra que de ti
eu quero ficar junto

só pra constar?

21:09 - Nada fez sentido no título anterior. Nada, antes de eu explicar: O 9 anos, coloquei, porque a música, que vai ser mais uma marchinha de carnaval, da época de Dodô&Osmar, está um tanto sincera. Coisas sem metáforas, sem preucupação com métrica, forma estrutural, tema, e palavras complexas me lembram as primeiras composições, composições simples, clichês, mas varia de compositor pra compositor. Pois se todas fossem iguais, a musa seria diferente.

9 anos - com você -

Olha só, amor
O que eu trouxe pra você
Um cartão e uma flor
Pra você não se esquecer

Chega pra cá e me dá um abraço
O que tu quiser que eu faça, eu faço
Só quero que diga que meu sonho com você
vai se realizar

Deixa eu te dizer como você é linda
Não fique em silêncio, meu bem, ainda
É cedo para nos calar, vai ver
Deixe a lua no céu aparecer

No cartão te escrevo algumas palavras,
Das que você tanto cansou de ouvir
A flor que eu colhi, colhi na estrada
E só quero de volta quando for partir

Partir com você
pra nunca mais.


respeitável público

Sendo a vida um circo,
os bichos sendo os palhaços
Na noite de espetáculo
A lona cai em meus braços

Na espera da bailarina,
Os bichos se mostram espertos
Treinados por outros mais bichos
Tão limpos e tão mais certos

Um homem anuncia o fim,
E acaba com a esperança
Tem bicho que tá no acento
E bicho fazendo lambança

Os palhaços sendo a essência,
No mundo se têm outros iguais
Meu circo é tão sem veemência
A lona não aguenta mais.

domingo, 16 de novembro de 2008

pós-próspero

20:18 - Estudo literatura com você. Não em corpo presente, mas faço as rimas parnasianas pensando já em ti, e me preucupo com métrica, me preucupo com rima, não com o tema, posto que o tema é você.

forgotten child

20:21 - Esse breve texto saiu todo errado. Eu estou apenas editando-o, e se puderes observar a ordem desse com o que o precede está inversa. Ou não. O tempo é relativo. E entre 20:21 e 20:19, eu posso ter arranjado tempo o suficiente para poder voltar nele. Tudo é relativo e abstrato. Jogo frases complexo-filosófica sem antes analisá-las, como muitos famosos indignos de fama tal, fazem.

sono

Me vejo com sono, repleto
de fantasias suas, tais tão reais
Que me sinto que tu sois meu teto
Quando no sono tu se destrais

Sabor que tens tu, me deixa
No céu, onde, por ora é lugar de morte
Sabes que embora a inútil queixa,
Não há de ter sangue, sem antes corte

Com os olhos brilhando, me deixa a ver
Os meus, que vão te mirar
A alva pele prestes à anoitecer

O teu raro cheiro procura-me ser
O mais raro no mundo para inalar
Sufoca-me. Não consigo me conter.



calor

Na frente de sua palavra fria
perdidas na escanção
Tentando se levar junto, cria
Rimas e perde à perfeição

Não importa se faz calor
Há sempre inspiração
Do adorno simples, ao amor
Seja inverno, seja verão

Voltei ao meu velho parnaso,
Que de velho só as memórias
Logo espero que não faças descaso
Não torne-as tão irrisórias

Eu, que esperava-te, perfeição!
Continuo, ainda sem um rancor
Desisto... já aprendi a lição
E prefiro me lidar com o amor

Arte pela Arte
Vida pela Vida
Amar-te por Amar-te
Estrada vivida


"Parnaso", poema feito depois dos estudos sobre poesia parnasiana. Não sigo as restrições métricas de tal forma poética, mas só o fato de boa parte da obra a qual me baseei exaltar a vida do poeta, senti-me na obrigação de compor algo.


pero que si, sonar

El cielo estáva más calmo,
pero cuando tu mi miraste
mil tormentas cayó
causaran en mi desastres

El vida que yo pasé
antes de ti soñar
era siempre una estupidez
Y nada hacia sentido más

Los disastres servirán
lavarán junto de usted
toda fuerma de vivir de soledad

Soledad non me parece más
El corazón que habia distante de ti
tiene logrado un lugar para sonreír

flores em você

10:21 - Agora, falando de você, do meu ponto de vista, lembro-me da vez que te vi há 3 meses. Eu não esperava nada pra àquele show. Só tava lá por ter comprado a temporada, e por não passar mais um sábado em casa. Eu, que havia me condicionado a demorar para acreditar em uma futura relação saudável, me vi ao seu lado, e em pouco tempo, mais do que com qualquer pessoa, eu consegui me expressar de um jeito que não consigo ainda hoje com pessoas que converso há o triplo de tempo.
Dali daquele dia, comecei a conversar muito com você, e fato é que eu já não conseguia mais sair do computador enquanto você estava. Logo eu, que tanto precisava de me afastar de tudo e de todos, só conseguia me aproximar cada vez mais de você. E não me arrependo. Não houve entendimento. Eu não me entendia, não entendia ninguém. E já não bastava a incerteza do que eu queria, tinha a dúvida do que o que você queria. Tinha receio de querer algum compromisso antes mesmo que você quisesse, e receio de pensar no que eu queria... Mas antes mesmo de chegar a uma conclusão, antes mesmo de querer pensar, caí na real, quando em um dia de ócio, não me lembro com quem estava, me lembro que não era com você, e então eu senti o seu cheiro. O mesmo cheiro que disse que tinha suas bochechas, e então parei pra senti-lo, e sorri.
Eu já estava te amando, e percebi pelo cheiro.

sábado, 15 de novembro de 2008

pegael.

01:46 - Foi em uma noite de lua cheia, que devia ser mais uma noite alheia... Fui apresentada a você, e em poucos minutos eu já se sentia tão sua amiga, você era tão simpático, te achava tão diferente, você me chamava atenção... Eu tinha te adorado, e só tinha falado com você por uma noite... o tempo não parou, e cada novo tempo, melhor a gente se dava, eu tava começando a gostar tanto de você. Tava tudo melhorando e você fazia parte dessas melhoras, cada dia eu gostava mais de você, era tudo estranho, eu tava mais uma vez amando, e era a pessoa certa, eu gostava de você e tava escrito na minha testa.
Do teu lado tudo se torna tão bonito, eu tenho vergonha de confessar tanta coisa, mas eu realmente gosto muito de você, você apareceu na hora certa. Tudo que é bonito me lembra você.
o mar, a lua... a reprodução das plantas, hahah, a cor da tartaruga, a complexidade do universo...
eu estava pré-destinada a te escrever algo fofo, algo bonito, mas não consigo. Só queria te dizer, eu amo você!
- milla.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

(.)

00:00 - Penso em parar por aqui, talvez ficar só no papel, ou só na vontade.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

playa

desengana (fuga pt2)
momento 1 - A apresentação

Me faz sair de casa
Quando o meu corpo abrasa
Me tira do sossego
Sabe lá, que desapego

Você sabe qual é minha aflição
Sabe que eu não tenho não
Vontade de ver
Alguém que não seja você

Qual é sua canção pra mim?
Me deixa ao menos ver,
Ou então recita sim
Algo que me faça vê
algo além do fim

Eu sei, que quando tu emana
O teu próprio coração
Sei que me desengana
E me tira da ilusão
Me tira da ilusão

Agora eu/ venho aqui na sua porta
Já sabes o porque
Eu vou te levar
Para onde possa crer
Que o pra sempre há de deixar
Nós felizes sermos




só pra constar (versão 138212978)

19:49 - Voltei a ter a velha inspiração no que se diz a fazer melodias. Fazia tempo que as havia perdido, mas venho escutando muito o "into the wild" disco novo de Eddie Vedder. Fazia (muito) tempo que não me deparava com um cd desse calibre. Por ser um disco solo, paralelo com a Pearl Jam, que ainda tá atuando por aí, ele quis centrar mais para a voz e violão. O instrumental não me é motivo de espanto, mas a voz que Vedder cantou nesse cd, somente serve pra recolocá-lo no primeiro lugar de cantores.

sei

sei
que gosto
tanto de você
sei também que não
verei você
sofrer

sei
que
você
sabe
que
nós
sabemos
que
eu
sei
que
você
sabe

que eu amo você

nada lá

não há
nada aqui
nem nada lá
vamos fugir
e ninguém
nunca mais
nos encontrará

não há
amor aqui,
o bastante
venha junto
comigo
seremos errantes,
vida distante
da vida que tinha
da vida que éramos
venha junto
e seremos felizes


sábado, 8 de novembro de 2008

w00t

I think with myself, and after milion hours in bed
I ask for me: What is this?

This is a good day
This is a good night
Nobody get pain
Nobody gotta fright

She took my heart
every, every day
And when I say to stop
I wait that her understand

This is a good day
This is a good night
Nobody get pain
Nobody gotta fright

More, more faster
I heard you say it
Don't think that you're the last
I'm not play yet
I'm not play for it

After that we made,
After this good night
Nobody get afraid
Nobody gotta fight

Oh, no
Oh, yeah

You don't get afraid
You don't get fright

era pra ter tido estrofes

12:49 - Em instantes irei almoçar. É irrelevante. O que não é, é o fato do meu distanciamento a tudo nessa semana que está passando. Preciso melhorar com os outros, e comigo mesmo. Não preciso, mas quero ficar mais próximo, talvez, de você.

(não é só música)

12:50 - Preciso estudar, pensar mais, e pensar em você. Não sei se é só isso de agora, ou se estou preso em mim.

(agora é)

:S

A visão amarga
da vida é a morte
A salvação
da luta perdida é a sorte
A fraqueza do homem
é achar tudo em vão,
É perder a beleza,
Se apossar da solidão
Saber o que não deseja
Ver como é infeliz,
Ter de perto a tristeza,
Sabendo que nunca a quis
É tamanho pedantismo
Perante seus necessitados
É certeza o ostracismo
Da prole de angustiados
Fugi da vida,
Fugi da sorte,
Reneguei a carne jazida
que acabara de sair do corte.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

regras

E eu que fui
falar de amor
sem antes
sequer amar

É como falar de dor
sem antes se machucar,
Ser mandado calar a boca
sem antes sequer falar


domingo, 2 de novembro de 2008

...

One life for carry
Leave this place for us
Now We don't be afraid
So get our bowls

Many letters,
And I'm still with you
So close, in the same house

Working in this city,
I'm felling foul
of the our old home

Fifty years is too little
Too fast for all family
But for us...

For us everything will gonna be
Everything will gonna be all right
Between us
Between me and you

This is last fall of Mary
After many falls to the floor
The legate of us
rested me and you in the mind


The last fall of Mary

...