domingo, 23 de novembro de 2008

howl

Ri do teu sorriso
como brilhava o ciso!
Será que disso eu preciso
Ou antes te pulverizo

Assim que virares poeira,
Teu sangue, enquanto jorrando
Jazedes a noite inteira,
E eu estarei voando

Teu suor regará teu fruto,
E eu regarei todo dia
A raíz, que será teu ducto
E me lembrará quando rias

O fruto que de ti sair
Dará em todo inverno
E quando o sol luzir
Só me separo de ti no inferno

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