sexta-feira, 21 de novembro de 2008

outro

Eu que nunca esperei o momento
Vi todo meu tormento se acabar
Junto comigo, o tempo passou tão lento
Via a hora do meu tempo parar
.
Tanto amor que eu não dei
E quase sempre ver que foi em vão
Quando te conheci,
Não era bem verão
Mas o pouco que passei
Fiquei a duvidar
Se toda a solidão
Estava a se acabar
.
Se quando tua boca me inclinava
Minhas pernas diziam que tu ias ser meu
Tremiam de anseios,
Eram tantos rodeios
Que quando me tornei tua,
Tudo foi sumindo aos poucos
E de longe via a lua
Com a solidão dos loucos
Que me refletia o brilho
Dos teus olhos de sufoco
.
Agora eu tinha tanto amor,
Que me vi a questionar
Se toda a recíproca
Ia se concretizar
.
Cheguei a duvidar,
Puxei os meus cabelos
Tanto frenetismo,
Era tanto apelo
A mim mesma por não te ter
Não sabia se tu eras
Quem eu sabia de veras
.
Você meu bem,
virou tantas perguntas
Agora estou aquém,
Com minhas pernas juntas
.
Pois eu sei,
que depois de tanto tempo
Esperando tuas palavras,
Elas vieram como o sol
Depois de tanto céu fechado
Vieram como a chuva
Para o sertão castigado
Vieram como palavras
Para alguém tão calado
.
E era eu,
que estava só
Me vi só com você
Nada tão melhor
.
Nada tão igual,
Teu bem me contamina,
Meu bem irracional
Eu sou tua menina,
Não seja tão banal
.
E solta a serpentina
Que hoje é carnaval

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