quinta-feira, 27 de novembro de 2008

lá vai

Quando eu nasci
Vi o destino feito
Era tudo tão perfeito
Mas eu não estava ali

Ou era sonho,
Ou estava ficando louco
Mas eu era tão pouco
Leve, banguelo e medonho

Fui crescendo de repente
E moldei a minha história
Faço dela o meu repente
Tiro tudo da memória

Sempre uma nova brincadeira
Logo aprendi a me virar
Bala, dindin, baladeira
Banana amassada e dadá

Sempre cercado de primos
Hierarquia que até hoje eu sei
O mais velho manda no próximo
Por isso me acostumei

Quando nisso o tempo vai passando
E assim continuo moldando
O vaso de barro que é
A vida de um ser qualquer

Esse ser qualquer tem até nome
Não sou artista, sou moço gentil
Me chamo Ciro Guilherme
Registrado em todo Brasil

Tenho passado por sufocos,
Mas desgraça pouca é bobagem
Vou me deparar com tantos loucos
Mas preciso seguir a viagem







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