domingo, 16 de novembro de 2008

calor

Na frente de sua palavra fria
perdidas na escanção
Tentando se levar junto, cria
Rimas e perde à perfeição

Não importa se faz calor
Há sempre inspiração
Do adorno simples, ao amor
Seja inverno, seja verão

Voltei ao meu velho parnaso,
Que de velho só as memórias
Logo espero que não faças descaso
Não torne-as tão irrisórias

Eu, que esperava-te, perfeição!
Continuo, ainda sem um rancor
Desisto... já aprendi a lição
E prefiro me lidar com o amor

Arte pela Arte
Vida pela Vida
Amar-te por Amar-te
Estrada vivida


"Parnaso", poema feito depois dos estudos sobre poesia parnasiana. Não sigo as restrições métricas de tal forma poética, mas só o fato de boa parte da obra a qual me baseei exaltar a vida do poeta, senti-me na obrigação de compor algo.


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