domingo, 23 de novembro de 2008

turmalina

10:40 - Já é bem o 4º plano de fuga que tento executar este ano. Todos tiveram infortúnios insucessos, trazendo-me esperança de uma vida vaga de fuga. Vida vaga, só. Eu tentaria anular o revés da próxima vez, se me aliasse a ti. Bem, já estou aliado, mas não nesse ponto.
Sem dúvidas, a praia dos fugitivos, o parque dos que estão livres, o céu dos despreucupados são muito mais bonitos. Eu não me conformaria com tamanha felicidade, talvez. Não posso ter tudo assim tão fácil. O céu, com você, preso e preucupado já alcança tonalidades de azul, cor de pedra de turmalina, o mais belo azul, com as mais diversas nuvens desenhadas, formando textos e poesias, formando animais com suas cores, e algodões-doce com bexigas difíceis de encher. Tudo isso lá em cima, e com você aqui.
Se for para viver, com o céu daqui com você, e livre, não saberia descrever como seria o céu, como seria o mar. Nem por foto, nem por verso, nem por rima, nem por palavra. Se fosse só amor, seria interpretável. Também é. E também todos outros componentes de sentimento tal.
Acabei me enrolando. Talvez estivesse enganado. Esta é a 3ª fuga.

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