quinta-feira, 27 de novembro de 2008

inconstante

20:20 - Mais uma vez, meus amores me provam sua inconstância. Que azarado, sou eu. Ou não. Pelo menos, os tenho. Sim, de todos os amores. Os de jardim de infância, os de pré-adolescência, os de hoje, os de ontem, os de amanhã, meu amor de sempre. A vida se torna tão vã sem eles. Nem sempre princesas para salvar, ou só mulheres, amantes. O que provam-me sempre, é não mostrarem sempre, ou impedirem-me de ver a reciprocidade.
Tudo bem, foi exagero (como sempre), falar que todos mostram inconstância. Há ainda aqueles que sei que são de verdade. Que não são icógnitas. Mas você, pra eu ter que saber do que sente, tenho que resolver um sistema linear de 3º grau, tendo que achar x, y e z. Isolando o y, pra achar um novo "k". É tudo complexo, tudo escondido. Então, neste texto, chamado "inconstância", peço a ti pra ser mais livre comigo. Pra falar qualquer coisa, pra falar, pra deixar o silêncio apenas, pra reclamar, brigar, cobrar... Pois sem isso, eu não vejo todo amor, e eu não posso me soltar só. Sou como um coelho, que precisa ser intimado a se soltar para isto.
Eu queria te deixar livre em mim, não de mim. Pois nosso tempo de aproveitar já começou. Depois, continuarei em ti, mas só se quiseres, ora no pensamento, e pouca hora no teu corpo. Teus beijos não sumirão de mim, mesmo se quiseres daqui a um tempo. Se o amor existir, peço para esperar. Só enquanto acaba o tormento por vir.


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