"Ciclista do mar, eu vi! Estava pedalando, prestes a se afogar."
É com este poetismo que começo a escrever sobre conversas que tive com meu ego tímido ontem, beira-mar, quando o relógio não marcava hora, quando o sol, esfriando me dava noção de tempo. Vi 5 meninos jogando futebol, na areia da praia, próximos do mar, mas um deles, com uma bicicleta azul cansado, desgastada e velha, estava parado. Era amigo dos outros, mas não largava a bicicleta. Minutos depois, no ponto máximo do jogo, quando estão todos entrertidos, se engracinhando, driblando, fazendo embaixadas, sorrindo e esbanjando habilidade, o garoto da bicicleta sai em direção ao mar, pedalando, pedalando com a certeza de flutuar, como ET, do filme do Spielberg. Ele pedala, pedala, o mar começa a cobrir seu pé, com dificuldades para continuar pedalando, ele fazia cara de esforço, e continuava, até sumir por inteiro.
Hora dessas, ele deve estar junto com os golfinhos, pedalando, e subindo para respirar, e pedalando, na única bicicleta à prova d'água.
Hora dessas, ele deve estar junto com os golfinhos, pedalando, e subindo para respirar, e pedalando, na única bicicleta à prova d'água.
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