sábado, 13 de dezembro de 2008

para alguém qualquer

Eu que tanto conversei com Lígia sobre os amores, desde antes de que nós fossemos apresentados a ele, fico sem palavras para falar sobre esse fim de romance com Sávio. Me lembro quando tudo era perfeito, e eu nem pensava em subir a duna naquela tarde de abril. Eu era feliz, ela era feliz, e tinha mais alguém que não tinha dúvidas, não tinha incertezas, não era insegura, sei lá, já misturo Lígia com Silvia, e não dá certo ficar ouvindo Chico Buarque, pois ele já cantou Lígia, Beatriz, Silvia, Maria... Não adianta falar mais sobre essas tantas, só Lígia tem que entender que o amor durou, e não precisa ir querer buscá-lo, nem precisa de tantas lamentações desnecessárias. Ninguém pode querer ficar triste, muito menos ela! Mandarei erguer a cabeça, se afundar nas amizades que o amor é tão inconstante, e eu que sou muito mais ameaçado, estou aqui buscando a felicidade não me lamentando das profundas e verdadeiras lamentações.

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