Uma salva de palmas ao Doutor Palhaço! Homem sério, respeitado, chique, cheiroso, educado, firme, forte e mais uma dúzia de adjetivos que o fazem ser esse sujeito tão nobre e conceituado nesta cidade. Numa festa onde, reunidos os médicos, também outros doutores de circo. Mulheres barbadas, malabaristas, aberrações, outros palhaços. Uma festa onde mais parecia um espetáculo circense, o palhaço como sempre deu show final. Após os cachorros mostrarem-se de pé, das bailarinas fazerem-se de difíceis, dos malabaristas provocarem suspiros, dos mágicos prender os olhares, o palhaço tenta fazer seu trabalho. Com mil copos nas mãos, ele cai, dá gargalhadas, derruba, molha, chora... Mas não consegue provocar o riso dos outros. Talvez porque seja uma espécie diferente de palhaços, mas este que quis voltar para casa governando o carro, se mostrou mais uma vez covarde quando chegou o final do espetáculo. (E nem choveu)
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