sábado, 13 de dezembro de 2008

Tristeza (último)

Espero que seja o último post sobre a tristeza ou qualquer sentimento que me deixe com quinhão de pensador do anor. Não pareceu dezembro o dia de ontem. Ah não, foi hoje! Era madrugada, e eu fiquei surpreso, com o corpo ecstasiado em todo o momento. Não descreverei fatos, mas pior que a tristeza é a raiva. Guardo uma raiva de um alguém que tanto tive amor tão grande, que não me sinto. E sinto pena, sinto rancor, e acabo não sentindo nada. Queria poder me drogar, fugir desta grande merda de cidade, de vida. Mas sei que tenho poucas pessoas, que conto nos dedos das mãos que gostariam ainda de ver-me aqui. E sou uma pessoa que tem consideração, respeito, carinho e afeto por elas. Inveja, cobiça, esses tipo de pecados capitais são os mais para pessoas fracas. Não tenho isso. O ciúme não é nada, mas me apego as pessoas que se apegam a mim de tal forma, que mais tenho decepções do que ciúmes. Eu odeio. Eu amo. E não saio por aí dizendo que sou inconstante. Eu sou sempre o mesmo, mas queria mudar, queria não ser ninguém. E hoje eu queria sumir, e não despertar tristeza de ninguém.

0 Comments: