quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ezequiel

Ah, como era corrida minha juventude. Quando os versos que fazia, eram nos papéis, que diziam as datas por si só, dependendo do tom amarelado. Que diziam os poetas pelas letras, que diziam o tamanho dos amores, pelo esmero e capricho na hora da feição.

Antes, gostava de passar as épocas, de não envelhecer. Mas empobreço junto com a raça que me carrega. Empobreço, pioro, não envelheço. Queria poder resgatar minha vida, assim como a vida me resgatou.

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